
Este blog está em constante metamorfose, assim como nosso planeta, nossa vida, nossos sentimentos. Venha fazer parte deste movimento! Bjssss Cristina. “A revolução não acontece quando a sociedade adota novas tecnologias. Ela acontece quando a sociedade adota novos comportamentos” (Clay Shirlky).
Mostrando postagens com marcador EaD. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador EaD. Mostrar todas as postagens
domingo, 27 de maio de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
EAD sem fronteiras: é possível encontrar cursos de primeira linha - e grátis- na internet
EAD sem fronteiras: é possível encontrar cursos de primeira linha - e grátis- na internet
Luciana Alvarez - Do UOL, em São Paulo

Há dez anos, o MIT (Massachusetts Institute of Technology), uma das mais respeitadas instituições de ensino superior dos Estados Unidos, decidiu publicar gratuitamente na internet o conteúdo de seus cursos. A iniciativa inspirou outras universidades a fazer o mesmo. Hoje, o consórcio OCW (OpenCourseWare) reúne instituições de ensino superior de 46 países, com conteúdo em 18 idiomas diferentes. Em português, é possível encontrar cursos como “Introdução à Administração Estratégica” e “Intermediação em Investimentos Financeiros”.
“Quem está interessado em um assunto mas não tem como objetivo tornar-se oficialmente um especialista –ou seja, não precisa de certificado– encontra um material de altíssimo nível para aprender”, afirma a consultora em educação Marta Maia, professora da FGV (Fundação Getulio Vargas). A FGV, a Unisul (Universidade do Sul da Santa Catarina), a Federal Rural de Pernambuco e a Universidade de Sorocaba são as opções brasileiras no consórcio.Ao longo da última década, a plataforma foi acessada por mais de 100 milhões de usuários. Entre as 202 universidades que fazem parte da rede estão MIT, John Hopkins, Universidade da Califórnia, Universidade de Michigan, Instituto Tecnológico de Tóquio, Fundação Getulio Vargas, Universidade Politécnica de Madri e Paris Tech. Há ainda universidades que não fazem parte do grupo, mas disponibilizam suas aulas gratuitamente na internet (leia mais ao lado).
Ainda que iniciativas como essa estejam transformando a educação pelo mundo, o formato no qual se tem acesso apenas ao conteúdo de um curso não pode ser considerado EAD pela legislação brasileira. Isso porque, mesmo que o material seja estudado rigorosamente, não há discussões com professores e colegas, atividades em laboratório, tutoria, prazos, exames presenciais e, sobretudo, não há diplomas.
PARA ASSISTIR A CURSOS EM UNIVERSIDADES DO EXTERIOR
Além da OCW, outras instituições renomadas disponibilizam suas aulas na internet |
Para José Manuel Moran, professor de novas tecnologias da USP (Universidade de São Paulo) e diretor de ensino a distância (EAD) da Universidade Anhanguera-Uniderp, esses conteúdos só podem ser classificados como EAD sob um ponto de vista mais amplo do termo. “Sempre que se aprende algo por meio eletrônico há uma forma de ensino a distância. Hoje existe uma variedade incrível de oportunidades”, afirma. Mas, assinala, o estudo independente enfrenta resistência no Brasil. “O público brasileiro tem apresentado a necessidade de um ensino a distância mais monitorado”, diz ele.
Segundo Marta Maia, da FGV, os conteúdos abertos estão presentes no ensino oficial do Brasil de forma complementar aos cursos. “É uma oportunidade ótima. Nenhum professor deve deixar de buscar no OCW material que complemente o seu”, aconselha. “Mas, em geral, é para isso que serve: como um complemento. Como não há professor, não tem quem provoque, estruture o projeto pedagógico e trace a rota, apontando onde os estudantes devem chegar”, completa a professora.
Para atender à demanda de alunos que desejam ter um certificado que ateste o conteúdo aprendido nas aulas a distância, o MIT anunciou, em dezembro, que terá, pela primeira vez, uma plataforma com fóruns de discussão entre estudantes, acesso a laboratórios on-line e certificados para quem comprovar em exame ter aprendido os conteúdos das aulas virtuais.
O sistema, batizado de MITx, continuará gratuito. Uma taxa, ainda a ser definida, será cobrada de quem quiser fazer o exame para o certificado. Segundo informou o reitor da instituição, Rafael Reif, durante entrevista coletiva no lançamento do projeto, o MITx entrará no ar ainda este semestre, com um ou dois cursos. Mas a ideia é que ele atinja a dimensão do OCW.
Curso a distância exige mais dedicação que educação presencial, dizem alunos
Luciana Alvarez - do UOL, em São Paulo

Para incentivar o estudo, cursos a distância exigem dos alunos mais exercícios e produção de textos
Para muita gente, curso a distância é sinônimo de diploma fácil, rápido e sem
grandes exigências. Para a bancária Fabiana Pessôa, 31, também era assim. Até
que ela começou, em 2006, a
cursar as aulas da graduação em administração a distância na UnB (Universidade
de Brasília), um projeto piloto de uma das principais universidades públicas do
país.
“Na época, eu já cursava direito, na
modalidade presencial, e estava indecisa. Quando soube do projeto da UnB, não
tive dúvidas. Pensava que seria uma 'mamata', mas tive que me dedicar
bastante”, afirma Pessôa, que hoje exibe os dois diplomas universitários na
parede. O de administração veio no fim do ano passado, depois de cinco anos de
aulas.

Fabiana Pessôa, que estudou administração a distância na UnB
Em princípio, a vantagem do ensino a
distância (EAD) para Pessôa era ganhar tempo ao não precisar se deslocar
diariamente até a UnB – e ainda poder usar a hora do almoço para estudar. Ela
percebeu, porém, que, além de economizar algumas horas do dia, a modalidade
exigia um nível de dedicação maior do que a versão presencial. “Eu tinha
material para ler e atividades para entregar todos os dias da semana”, conta.
“Acho que me dediquei mais ao curso a distância do que ao presencial”, diz a
bancária, que afirma ter mais facilidade para estudar sozinha do que em sala de
aula, com mais gente.
Quebrando o mito de que os cursos a distância
são mais fáceis do que os presenciais, um estudo feito em 2007 pelo Inep (órgão
de avaliação e pesquisa do MEC) com base nos resultados do Enade (Exame Nacional
de Desempenho de Estudantes, que avalia o ensino superior) apontou que os
alunos de cursos a distância estavam melhor preparados. Em sete das 13 áreas
onde a comparação entre as modalidades foi possível, universitários que
estudavam a distância tiveram desempenho superior aos demais.
Para Pessôa, o curso de administração a
distância não foi fácil. "Tenho colegas que não ainda se formaram porque
reprovaram em algumas disciplinas", diz. Apesar da dedicação ao curso, ela
teve de recorrer a aulas presenciais de reforço aos sábados para vencer um dos
conteúdos. “Matemática financeira era meu ponto fraco”, conta. Hoje, a
bancária diz sentir-se bem preparada como administradora e acredita que o
diploma vai ajudá-la na ascensão profissional.
Quinta tentativa
Em dois meses, Luiz Ricardo Freitas, 34, terá
em mãos seu desejado diploma de administração. Bem-sucedida, esta foi a quinta
tentativa de Freitas de se formar na área –ele já havia começado quatro cursos
presenciais antes de se matricular em administração a distância na Unopar
(Universidade do Norte do Paraná), instituição particular de ensino.
Para poder crescer na carreira administrativa
dentro de um grande banco, ele frequentemente aceitava transferências,
interrompendo a faculdade. Quando foi nomeado para Ibotirama, cidade baiana de
pouco mais de 25 mil habitantes, Freitas pensou que teria de enterrar a vontade
de terminar a faculdade. “Pensava que não teria oportunidade de estudar em uma
cidade tão pequena”, conta. Um polo de EAD na região, porém, fez com que ele
decidisse apostar na modalidade. “Pensei: tem só uma aula por semana, é
tranquilo”, lembra.
Quando começaram as aulas, foi um susto. Na
cidade pacata, Freitas teve de imprimir um ritmo intenso de estudos. “O curso
tinha uma bibliografia extensa, atividades diárias e muita produção de textos.
Percebi que essa modalidade exige mais do aluno”, diz ele, que hoje, mesmo sem
ter terminado o curso, já vê o resultado do esforço: “Passei em sete provas de
certificação interna do banco”, diz.
·

Luiz Ricardo Freitas, que cursou faculdade a partir de uma pequena
cidade no interior da Bahia
Freitas, do alto de sua experiência com cinco
cursos diferentes, é categórico: a modalidade a distância permite que o aluno
aprenda mais do que nos cursos presenciais. “Antes, eu chegava da faculdade
cansado e ia dormir. Então, o que professor falava é o que valia, eu era muito
dependente”, afirma. Ele vivenciou ainda outras duas vantagens no EAD: ao ser
transferido novamente, não precisou interromper o curso – apenas mudou de polo,
mantendo a grade curricular e os professores –, e passou a estudar na hora que
queria. “Pude dar mais atenção a minha família. Chegava do trabalho e brincava
com as minhas filhas. Depois que elas iam dormir, eu estudava.”
Aulas pela TV
Para Fernanda Gonzalez Saback, 27, não foi a
falta de opções de cursos na região que a fez buscar o ensino a distância. Em
2007, Saback morava em Lauro de Freitas, cidade da região metropolitana de
Salvador, e estudava para prestar concursos na área jurídica. Para poupar tempo
no trânsito –e poder estudar ainda mais-, fez as contas. “Levaria uma hora de
carro só para chegar ao curso. Para quem está estudando firme, perder duas
horas por dia com deslocamento é tempo demais”, diz.
Por isso, Saback preferiu fazer o curso
preparatório em modo “telepresencial”, na rede privada de ensino LFG. Nesse
modelo, um professor em outro lugar do Brasil dá uma aula expositiva,
transmitida em tempo real para várias unidades da LFG em todo o Brasil,
incluindo a de Lauro de Freitas. “Fiz dois cursos nesse sistema. Foram ótimos”,
afirma.
Além de facilitar seu deslocamento, ela diz
ter gostado da parte didática. “A aula rende mais porque não há interrupção. O
professor passa o conteúdo durante quatro horas e responde dúvidas enviadas por
email apenas no final da aula”, conta ela, que reforçou o nível de concentração
durante o curso. Para Saback, a dedicação às aulas deu frutos: ela foi aprovada
em um concurso para a Advocacia Geral da União, cargo para o qual foi convocada
em dezembro de 2010.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Educação à distância transforma a vida de milhares de pessoas no Brasil
Até faculdades de medicina adotam essa modalidade. Veja as vantagens e os desafios que a tecnologia oferece na reportagem de Neide Duarte.

Corrupção se combate com cadeia, fiscalizando e denunciando. E muito importante: com educação também. O Brasil registra um fenômeno que merece aplausos e comemoração: o sucesso do ensino à distância. Esse tipo de ensino está mudando a vida de milhões de brasileiros, principalmente de quem não tem horário para estudar ou que mora em lugares distantes.
No ano passado, foram credenciados 208 cursos à distância no país. Até as faculdades de medicina têm adotado essa modalidade. Mas é preciso ter disciplina para acompanhar as aulas.
O técnico em agropecuária Cássio Bueno acaba de passar no vestibular. Ele mora em São Paulo, mas vai fazer faculdade de gestão em agronegócios, em Maringá, no estado do Paraná. “Posso falar que em um raio de 350 quilômetros longe da capital, eu consigo em qualquer pastagem ou no meio de uma plantação em determinado horário destinar esse período para estudo”, conta Cássio.
Todos os dias Ricardo Holtz, que é presidente da Associação Brasileira de Estudantes de Educação à Distância (Abed), estudava pela internet, em casa ou no trabalho. Uma vez por semana tinha uma aula presencial em São Paulo.
“A gente tinha um telão na sala de aula ao vivo com o professor, inclusive com a possibilidade de interagir com esse professor em Curitiba. A gente enviava algumas perguntas por meio de um 0800, as perguntas eram pré-selecionadas e ele respondia ao vivo tirando as nossas duvidas“, lembra Ricardo.
A secretária Sônia Luiza Martins faz o curso de gestão pública pela Faculdade de Tecnologia de Curitiba no escritório onde trabalha, depois do expediente ou em algum momento de folga. Ela sabe que estudar à distância não é para qualquer tipo de aluno.
“Minha formação vai depender 100% de mim. Se eu não for disciplinada e organizada, eu não vou me sair bem nas provas e automaticamente não vou ser um bom profissional. Então, procuro ser bem disciplinada e organizada”, afirma Sônia.
Pelo menos um milhão de alunos estão matriculados em cursos autorizados pelo Ministério da Educação, e mais de um 1,5 milhão estão em cursos livres.
“Se eu sinto falta de um determinado conteúdo, eu vou à biblioteca estudar e aprofundar aquele assunto da aula. A gente acaba sendo autodidata. Essa questão de você perder ou ganhar conteúdo isso depende de cada aluno”, disse um estudante em Fortaleza.
“Ninguém vai poder manter sua posição no mercado de trabalho sem fazer um curso de atualização pelo menos uma vez por ano. E sair do trabalho para ficar duas semanas assistindo a um curso ninguém pode fazer. A empresa não vai soltar a pessoa para isso. Então, educação à distancia é a solução para isso”, argumenta Fredric Litto, professor titular de Comunicação da USP e presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed).
E a qualidade? Cursar uma faculdade à distância não pode ser pior do que frequentar um curso presencial? Quem responde é o cirurgião e professor livre docente de cirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), João Luiz Azevedo. Ele mostra uma aula para os terceiranistas de medicina. A aula é obrigatória e deve ser feita pelo computador. O aluno, com o mouse, procura o lugar certo para penetrar com uma agulha no abdômen do paciente.
“Tudo isso é registrado: o número de erros, quantas vezes ele acessou, o tempo de cada acesso. Tudo isso é registrado e faz com que a gente possa elaborar uma avaliação do interesse e da proficiência daquele aluno”, explica o professor. “Você pode ensinar aos alunos como fazer uma punção em casa. Ele aprende os princípios básicos, intelectuais e teóricos do procedimento. Na execução, ele se dará tão bem quanto aqueles que foram ensinados presencialmente a esse aprendizado teórico de um procedimento prático que ele fará”.
Apesar de os cursos universitários à distância terem sido aprovados pelo MEC em 2002, só agora, em outubro de 2010, a Universidade de São Paulo (USP) abriu o seu primeiro programa de formação à distância: licenciatura em Ciências. “A ideia básica é contribuir para aumentar o número de professores bem formados pelas universidades estaduais”, diz a pró-reitora de graduação da USP, Telma Tenório.
“Sem dúvida alguma, a educação à distância mudou minha vida, e tenho certeza que pode mudar a vida de muitos outros brasileiros como eu, que por um motivo ou por outro não conseguiram ingressar no Ensino Superior ou por falta de tempo ou por falta de recursos financeiros”, conta Ricardo Holz.
“Para atender os milhões, de 6 milhões a 30 milhões de estudantes, educação à distância gratuita. Um país de 200 milhões de pessoas, é meio vergonhoso que só tenha seis milhões matriculados no Ensino Superior”, aponta Fredric Litto, presidente da Abed.
O último levantamento do setor, feito em 2009, mostrou que no Brasil já existiam quase 2,8 mil cursos de ensino à distância, entre profissionalizantes, de graduação, pós-graduação e extensão.
De acordo com o Ministério da Educação, a região com o maior número de escolas públicas que solicitaram o registro de cursos à distância foi o Nordeste. Foram 31 no ano passado.
Bom Dia Brasil- Edição do dia 11/02/2011
quarta-feira, 14 de março de 2012
BIBLIOTECA PÚBLICA VIRTUAL DO MEC
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp


| ||

![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() | ||
![]() |




|
Marcadores:
base de dados,
bibliotecas,
bibliotecas virtuais,
CAPES,
e-books,
EaD,
literatura,
livros,
MEC,
Teses Dissertações,
universidade
Universidade virtual quer autonomia

A Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) deixará de ser um programa para efetivamente virar instituição de ensino. O governo do Estado está finalizando projeto de lei que cria a nova universidade, para acelerar a formação de professores e ampliar a oferta de cursos de graduação a distância. A proposta deve seguir até junho para a Assembleia Legislativa, onde o governo tem maioria.
Segundo o coordenador da Univesp, Carlos Vogt, a ideia é
montar uma estrutura enxuta, com quadro permanente de 40 professores, dos quais
35 doutores e 5 titulares. E um corpo de funcionários técnicos e
administrativos de “no máximo” 95 pessoas – neste grupo estão incluídos os
tutores, responsáveis por acompanhar os alunos no desenvolvimento das
atividades.
A equipe ganhará reforços de acordo com a necessidade de
preparar cursos e disciplinas. “Contrataremos (professores) por tempo
determinado, para cumprir essas tarefas”, afirmou Vogt ao Estadão.edu. Os
cursos seguirão o modelo atual, com aulas a distância e encontros presenciais
pelo menos uma vez por semana.
Depois de criada, a Univesp precisará ser credenciada pelo
Conselho Estadual de Educação e pelo MEC, para emitir diplomas. O processo pode
demorar entre um e dois anos.
Para Vogt, a autonomia permitirá a realização de pesquisas
para detectar demandas por novos cursos. “É uma maneira de nós irmos ao
encontro da própria cultura da juventude alfabetizada digitalmente.”
Greve
O programa Univesp foi lançado em 2008 como um consórcio
entre as três universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) em
parceria com o Centro Paula Souza e a Fundação Padre Anchieta. A ideia era
oferecer cursos de graduação, pós e de educação continuada.
Na época, o projeto entrou na pauta da greve de professores
e servidores. Eles veem na iniciativa o esvaziamento da autonomia universitária
e o comprometimento da excelência do ensino superior público.
Atualmente, a Univesp tem turmas de duas licenciaturas (em
Ciências, em parceria com a USP; e em Pedagogia, com a Unesp) e de duas
especializações (em Ética, Valores e Saúde na Escola; e em Ética, Valores e
Cidadania na Escola, ambas em convênio com a USP). Também já ofereceu cursos de
inglês e espanhol, com 8 meses de duração, a alunos das escolas técnicas e
faculdades de tecnologia do Estado (Etecs e Fatecs).
Os cursos de graduação e pós são semipresenciais, ou seja,
têm atividades online e encontros presenciais (que somam de 35% a 60% da carga
horária total). Os alunos também assistem a programas produzidos pela Fundação
Padre Anchieta e veiculados no canal digital 2.2, da TV Cultura. A seleção dos
estudantes é feita pelas universidades, que formulam o conteúdo das disciplinas
e emitem os diplomas.
Estão em fase final de preparação um curso tecnológico em
Processos Gerenciais, em parceria com o Centro Paula Souza, e uma
especialização em Formação de Professores de Língua Brasileira de Sinais
(Libras), em conjunto com a Unicamp.
No País, diz Vogt, o aumento da procura por cursos a
distância de formação de professores está ligado à diminuição dessa demanda nas
graduações presenciais. “O cidadão quer o diploma, então o Estado precisa
oferecer a alternativa do ensino a distância gratuito e de qualidade.”
Qualidade
Para o presidente da Associação Brasileira de Educação a
Distância (Abed), Frederic Litto, existe uma “atitude elitista” quando
servidores e alunos universitários questionam a Univesp. “Em vez de dizer ‘Sim,
nós queremos mais paulistas em todo o Estado participando dos cursos’, eles
dizem ‘Não, educação a distância não tem qualidade’. Que absurdo! Que
comportamento antidemocrático” critica.
Bacharel em Geografia pela USP, o professor Rubens Odilon
Oliveira Filho, de 32 anos, está fazendo o curso de Pedagogia do programa
Univesp. “Todo curso tem problema. Este tem, o da USP também tinha”, diz. Ele
voltou a estudar em busca de melhorar a prática de sala de aula e de novas
oportunidades profissionais – quer trabalhar com gestão escolar. “O material é
de qualidade, os orientadores se preocupam com os alunos e minhas perguntas não
ficam sem resposta.”
O professor Celso Nobuo Kawano Junior, de 25, é aluno da
outra licenciatura da Univesp, a de Ciências. Ele se formou em Biologia, em 2007,
numa faculdade particular, e foi efetivado no ano passado como professor da
rede estadual de ensino. “Biologia me deu formação específica numa área. Com a
licenciatura, vou expandir as possibilidades de carreira”, conta Celso, que
está no 3.º módulo do curso da USP. “O primeiro módulo foi bem puxado. Estudava
de seis a oito horas por dia, e ainda tinha aula presencial todo sábado.” O
professor diz que olhava a educação a distância com desconfiança antes de ser
aluno. “Agora posso dizer que o nível de exigência, a qualidade dos
profissionais, a competência, são no mínimo as mesmas.”
Marcelo Ishii, de 26 anos, mora em São José dos Campos, mas
tem aulas presenciais da licenciatura em Ciências junto com Celso Kawano, no
polo de São Paulo. Professor de física e matemática em escolas particulares,
Marcelo quis fazer um novo curso superior para “pegar ritmo” e, depois, tentar
o mestrado. “Já tentei fazer um curso presencial aqui mesmo, em São José, mas a
obrigatoriedade de ir todo dia à noite para a faculdade, trabalhando o resto do
dia, deixava as coisas complicadas”, afirma. Ele estuda pelo menos duas horas
por dia na Univesp. “Tenho que organizar o horário certinho, senão eu me
perco.”
Fonte: estadao.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)