terça-feira, 31 de janeiro de 2012


Detalhes podem fazer a diferença na entrevista de emprego



Entrevista de emprego, o que devo fazer?

Assista ao vídeo do Mas Gehringer, estas dicas poderão ajudar na hora de fazer a tão 
temida entrevista!
Boa sorte, e um ótimo emprego!
Bjssssssssss

Cristina.

Novos materiais limpam o ar de toxinas


Novos materiais limpam o ar de toxinas

José Eduardo Mendonça - 












Idéia é purificar ambientes fechados
Uma pesquisadora está estudando materiais que usam a luz, ou a escuridão, para purificar ar carregado de toxinas prejudiciais à saúde humana ou ao ambiente.
pesquisa, conduzida por Manindu Weerasinghe, da Universidade do Estado de Kansas, poderá um dia levar a filtros, umidificadores e outros dispositivos que consigam desintoxicar o ar em ambientes fechados, como fábricas ou lares. “Os poluentes em áreas fechadas, de coisas como asbestos, móveis ou carpete novo, podem ser muito perigosos, mesmo em quantidades pequenas.”, disse ela aozeenews .
Para sua pesquisa, Weerasinghe está testando e analisando fotocatalisadores e catalisadores de escuridão, materiais feitos pela ligação química de um metal com oxigênio. Os fotocalisadores testados são feitos de cromo ou vanádio com titânio. O cobalto é usado no caso dos catalisadores no escuro.
Weerasinghe está também acrescentando quantidades variadas de sílica pura a cada mistura. A sílica é o material usado para fazer vidro e cerâmica e serve como um isolador em reações químicas.
“O vidro não é tóxico e a sílica é muito abundante e barata, e por isso pode ser um bom material a se usar para sairmos da escala de laboratório para uma escala industrial de produção,” disse Weerasinghe.
Cada catalisador é testado em uma câmara cheia de poluentes do ar. O oxigênio é acrescentado e o catalisador provoca uma reação química que converte os poluentes em níveis menores e menos daninhos de dióxido de carbono. Embora o CO2 não seja um subproduto ideal, ele é produzido em quantidade tão pequena que resulta em menos problemas para a saúde e o ambiente do que os poluentes, segundo a pesquisadora.
Foto: Keoni Cabral 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


Varejistas apostam no consumo consciente para gerar comércio sustentável

por Rogério Ferro, da equipe Akatu 

Comerciantes incentivam práticas mais responsáveis nos atos de compra em suas comunidades para reforçar consciência e movimento
Peças teatrais que abordam o controle do orçamento familiar, ensaios fotográficos que registram os impactos negativos do consumo no meio ambiente e visitas aos varejistas da cidade. Estas são algumas das atividades aplicadas a cerca de 700 alunos da Escola Municipal André Tosello, localizada na região de Ouro Verde, município de Campinas, em São Paulo. O objetivo é ensiná-los a consumir de forma consciente e a conservar o meio em que vivem.
“Eu fotografei o lixo jogado nas ruas e bueiros entupidos para ajudar as pessoas a pensarem na destruição da natureza”, conta um dos participantes da oficina de fotografia, Jonathan Silva dos Santos, 11 anos.
O estudante também aprendeu algumas práticas de consumo consciente e não parou por ai. “Depois que eu fiquei insistindo, lá em casa, todos reduzimos o tempo que gastamos no banho e a conta baixou de R$ 20,00 para R$ 16,00”, festeja o rapaz.
A iniciativa de educação para o consumo consciente e sustentabilidade é parte do projeto Conexão Social, desenvolvido pelo Sindicato do Comércio Varejista de Campinas e Região (Sindivaregista) em parceria com escolas públicas locais.
“Nossa intenção é ensinar que consumindo de forma mais sustentável é possível economizar e gastar com outras coisas que gostamos” explica Sanae Murayama Saito, presidente do Sindivarejista de Campinas e região.
“Por outro lado, observamos que uma das causas que provoca o endividamento das famílias são os gastos muitas vezes desnecessários com os filhos. Por isso, acreditamos que as crianças são o nosso foco se quisermos ter uma vida mais sustentável”, afirma Saito.
Além de educar a comunidade a adotar práticas de consumo mais sustentáveis, o projeto conta também com um registro em vídeo da memória do comércio local.
“Estamos gravando um documentário que mostra aos moradores a importância de consumir localmente. Eles precisam perceber que Ouro Verde, como qualquer outro lugar, precisa de uma conexão forte os comerciantes e os consumidores para fortalecer o desenvolvimento da comunidade”, explica Saito.
O filme será finalizado no final do mês e fará parte de uma exposição agendada para o dia 11 de agosto no terminal de ônibus do Ouro Verde. Além do documentário, a mostra conta com fotografias feitas pelos alunos.
Entre os comerciantes participantes do projeto está Cleonice Cordeiro Teixeira, proprietária da Cléo Modas, que chegou ao bairro Jardim Aeroporto em 1973. “As ruas eram todas de terra, eu mesma ajudei a cavar o poço d’água da minha casa. Comecei vendendo nos fundos, logo precisei abrir firma e hoje tenho muito orgulho da minha loja e de tudo que construí,” ressalta. 
“O mais interessante dentro do projeto é a multiplicação do que ensinamos as crianças. Elas levaram para casa os conceitos que aprenderam na escola, sugerindo aos familiares e amigos atividades e práticas do consumo consciente. A gente percebe isso pelos relatos deles e dos próprios pais”, conclui Edna Borges, uma das coordenadoras do projeto.
Segundo Borges, o projeto já foi apresentado a outra escola da região e deve ser implementado no início do próximo semestre letivo. Na Escola Municipal André Tosello, as atividades se estendem até o final de 2010.

MATERIAL DA TEIA DE ARANHA SUBSTITUI FIBRA PLÁSTICA


Recentemente, a combinação de força, elasticidade e resiliência do material está sendo testada para a possível aplicação em suturas médicas. A teia mais forte até hoje analisada foi descoberta em 2001 e é feita pela espécie de aranha Darwin, de Madagascar. Para se ter uma ideia, a resistência de sua fibra, a capacidade de retornar à posição inicial após o fim de pressão sobre ele, é dez vezes maior que a do tecido Kevlar, usado em trajes à prova de balas.



Por muitos anos, os cientistas estudaram a possiblidade de criar aranhas em fazendas para explorar a produção de suas teias. Porém, os aracnídeos produzem pouca fibra espontaneamente, e, se mantidos juntos, podem matar uns aos outros.
Seu “concorrente” direto é o bicho da seda, que produz grandes quantidades, mas de uma fibra muito mais frágil. Entra aí a engenharia genética. Segundo divulgado pelo site Ecofriend, uma equipe da Universidade americana de Wyoming, orientada pelo professor Don Jarvis, injetou genes de aranhas em bichos da seda, para criar uma espécie de laboratório que produziria teia em grande quantidade, com a resistência almejada às revolucionárias aplicações.
Outra aplicação visada pelos cientistas é a substituição das fibras de plástico feitas por hidrocarbonetos. O tópico é bastante controverso, mas a inteligência da natureza é incontestável ao criar admiráveis materiais como esse.
Gabriela Machado - Greenstyle


Agenda Ambiental

É o processo que integra os aspectos sociais, ambientais, econômicos e institucionais, com o objetivo de estabelecer o desenvolvimento sustentável no futuro.

Programa Nacional de Educação Ambiental do M.M.A. (Ministério do Meio Ambiente)

1 - O que é?
É um plano de desenvolvimento e manejo ambiental que identifica os problemas e as soluções para o ser humano reduzir os impactos negativos, decorrentes de sua interação com o meio ambiente.
2 - Quais organizações podem fazer a agenda ambiental?
Quaisquer organizações. Indústrias, serviços, escolas, universidades, organizações não-governamentais, órgãos públicos e até uma residência. Uma família pode e até deveria construir a sua agenda ambiental.
3 - Quais os passos para construir uma agenda ambiental?
a) é de fundamental importância que a direção da instituição comunique, voluntariamente, ao público interno e externo da instituição, a decisão de implementar a agenda ambiental. Em seguida, deve ser feito um amplo trabalho de divulgação, conscientização e sensibilização, com palestras e folhetos informativos junto ao público envolvido nesse processo;
b) deve ser instalada a Comissão Coordenadora da Agenda Ambiental, com a participação de vários segmentos da comunidade interna e do local onde a instituição está inserida.
c) delimitar o espaço interno e externo. Se for uma escola, delimitar as fronteiras do lote físico e construir a agenda dentro desse espaço, sem deixar de considerar os efeitos ambientais negativos de fora da escola;
d) identificar o público ou atores do processo, ou seja, aquelas pessoas direta ou indiretamente envolvidas nas ações desenvolvidas pela instituição;
e) fazer o diagnóstico do meio ambiente encontrado, identificando, no caso da escola: os prédios que a compõe, salas, móveis, plantas, animais, a água que chega para o uso, a rede de esgoto, o ar, o solo, os alimentos, a rede elétrica, materiais (papéis, canetas, lápis, giz, produtos químicos, quadro-negro), as pessoas e os aspectos externos da escola, como ruídos e poluição do ar. Esse diagnóstico poderá ser elaborado a partir do resultado de uma pesquisa de opinião junto aos atores envolvidos para identificar os problemas ambientais e soluções a serem implementadas;
f) apartir desse diagnóstico propor as correções ou soluções necessárias de modo que o ambiente da instituição receba melhorias, a partir de metas de curto, médio e longo prazos;
g) fazer o Plano de Gestão Ambiental - o resultado do diagnóstico dos impactos ambientais e respectivas soluções - no qual para cada ação será indicado como será a realização, definindo o responsável, o prazo, os meios e recursos;
h) deve ser criado um Sistema de Acompanhamento e Avaliação da Agenda Ambiental, se possível informatizado para facilitar o processo gerencial. Isto pressupõe que os dados devem ser monitorados continuamente, inclusive conferindo se as soluções estão sendo alcançadas, verificar o percentual atingido das metas previstas e fazer ajustes de percurso. Esse sistema é de responsabilidade da direção da instituição e deve ser acompanhado por uma comissão coordenadora da agenda ambiental, com a participação de dirigentes, profissionais e demais integrantes da instituição. É importante que sejam realizadas reuniões e seminários entre várias instituições, visando a troca de experiências sobre a construção da agenda ambiental;
i) a agenda ambiental deverá ser revisada anualmente pelos integrantes da instituição. Todos direta ou indiretamente relacionados com a instituição devem ser mobilizados a participar do processo. No caso, por exemplo, de uma escola, é preciso estudar de forma didática como será a participação das turmas de ensino fundamental e médio.
4 - Quais os produtos de uma agenda ambiental?
a) o diagnóstico da situação encontrada identificando problemas e soluções;
b) o plano de ação que inclui programas, projetos, atividades para correção de problemas e/ou minimização de impactos ambientais negativos decorrentes da intervenção do homem no meio e ainda da melhoria na qualidade das relações humanas. O processo de construção de uma agenda ambiental nos propicia oportunidades para a solução dos mais diferentes tipos de interesses.
É importante lembrar que, por ser um processo interdisciplinar, a construção de uma Agenda Ambiental deverá, se possível, envolver especialistas das mais variadas áreas, como engenheiros, educadores, especialistas em resíduos e psicólogos.
5-Agenda ambiental interna do MMA
A construção da Agenda Ambiental Interna do MMA teve início no ano passado. Foi constituída uma comissão, formada por representantes de todas as secretarias, do gabinete do ministro, do Ibama e do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UnB). A primeira reunião ocorreu em agosto de 99 e ficou definido que seria elaborada uma agenda que tornasse as funções administrativas voltadas para a eliminação do desperdício – papel, energia, água e outros insumos – inclusive do tempo de cada servidor, sem perda da eficiência no atendimento ao público. Essa atividade busca a melhoria do relacionamento interpessoal, do atendimento ao público externo e a redução de gastos em insumos.
Para isto realizou-se pesquisa de urna entre os funcionários, de modo a conhecer os problemas ambientais e humanos existentes no MMA. Com os resultados obtidos, aproximadamente 190 formulários, foram classificados em 13 temas distintos. A tabulação das respostas revelou que grande parte das ações era de caráter administrativo. Uma parcela destas ações poderia ser executada a curto prazo, mas a maioria somente a médio e longo prazos. A comissão organizou todas as sugestões e definiu as primeiras atividades, que são a campanha de coleta de papel e a série vídeo.
A comissão utilizou recursos lúdicos e uma série de vídeos no processo se sensibilização e mobilização, visando a mudança de hábitos exigida para a implantação dos princípios ambientais, compatíveis com a proposta de desenvolvimento sustentável.
Entre as ações desenvolvidas pela Comissão, durante o segundo semestre de 1999, destacam-se:
  • realização da Série Vídeo (módulo I) para os funcionários da limpeza
  • coleta seletiva de papel (10 toneladas)
  • coleta seletiva de vidro (300 quilos)
  • redução do consumo de papel
  • substituição parcial de copos descartáveis por copos de vidro
  • programa de sensibilização, utilizando o teatro como forma de difusão de informações
  • palestra dos consultores Helen e Gibson
  • ação dos personagens Passarinho e Drika
  • ação "Cemave" – ação teatral realizada durante a reunião do ministro com as suas chefias para sensibilizá-los e comprometê-los com a Agenda Ambiental do MMA
  • exposição dos passos da Agenda Ambiental
  • entrega das fotos da exposição e divulgação dos passos
  • exposição de artes com material alternativo
  • campanha do bloco
  • substituição de torneiras tradicionais por torneiras com temporizador (restam os 7º, 8º e 9º andares)
  • instalação de válvulas automáticas nos mictórios masculinos (faltam alguns andares)
  • aprimoramento do programa de manutenção de ar condicionado
  • curso de formação de brigadas de incêndio
Em 2000 entre as ações realizadas destacam-se: a Série Vídeo (módulo II), sduas exposições Arte no Lixo e Versando o Meio, entre outros.
6- O que é a genda 21 Local
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É o processo que busca envolver governos, setor produtivo e comunidade numa nova visão de vida, que deve ser sustentável, procurando melhorar a qualidade de vida para as gerações futuras. É o processo que integra os aspectos sociais, ambientais, econômicos e institucionais, com o objetivo de estabelecer o desenvolvimento sustentável no futuro. A agenda 21 local refere-se essencialmente à qualidade de vida. Esse, talvez, seja o termo mais apropriado para descrever o principal objetivo: qualidade de vida. É um processo que busca trabalhar a parceria – governo, setor produtivo e comunidade – para definir uma estratégia que compreenda uma série de planos de ação na qual se estabeleça como todos vão trabalhar juntos para alcançar o desenvolvimento sustentável no século XXI.
A construção da agenda 21 é composta pelas agendas ambiental, econômica, social e institucional, de forma interligada e coerente.
www.mma.gov.br

domingo, 29 de janeiro de 2012


Profissionais de sustentabilidade buscam orientação fora da empresa

Por Letícia Arcoverde | Valor

SÃO PAULO - O tema sustentabilidade já é pauta em um número considerável de grandes empresas, mas as dúvidas na hora de traduzir as ideias em ações ainda são fonte de muita discussão. Apesar de a vontade para desenvolver projetos na área existir, ela muitas vezes não é suficiente para tirar as sugestões do papel. Mas iniciativas que reúnem profissionais de diferentes companhias mostram que uma ajuda externa pode ser a resposta para os funcionários que querem dar início a projetos desse tipo dentro de grandes organizações e não sabem por onde começar.
O espaço Hub, em São Paulo, costuma ser local de encontro e trabalho para profissionais freelancers e empreendedores, mas também possui entre seus clientes fixos funcionários de grandes empresas que usam o espaço para trabalhar remotamente. Pelo contato com essas pessoas, o professor da escola de negócios Fundação Dom Cabral (FDC) Heiko Spitzeck, o criador do Hub, Pablo Handl, e Ana Biglione, responsável pelo desenvolvimento de processos formativos, perceberam uma vontade comum de desenvolver um ambiente para debater ideias relacionadas à sustentabilidade e causas sociais. A motivação veio de um descontentamento com a falta de espaço para discutir projetos dessas áreas nas grandes organizações.
“A maioria dos funcionários das grandes empresas não tem vontade suficiente para empreender um negócio próprio e alguns estão conscientes que fica mais fácil alcançar o impacto desejado quando se faz parte de uma grande companhia”, explica Spitzeck, que em outubro do ano passado voltou de uma viagem à Inglaterra, onde estudou o tema intraempreendedorismo – termo cunhado pelo americano Gifford Pinchot III na década de 80 que significa empreender e incentivar a inovação dos funcionários dentro das empresas.
Assim surgiu um projeto piloto liderado por Handl, Spitzeck e Ana. Foram cinco encontros entre outubro e dezembro do ano passado com dez profissionais de empresas como Google, Natura, Johnson & Johnson e Danone. Com diversos níveis de experiência, os participantes possuem o mesmo objetivo: identificar os melhores meios de promover mudanças em direção a um mundo mais sustentável, com ideias nascidas dentro das organizações.
Ao longo do período, os funcionários compartilharam experiências e ideias a fim de conhecer casos que deram certo, desenvolver estratégias e até discutir a melhor forma de abordar um projeto novo com o chefe. Ao fim dos encontros, cada participante apresentou uma ideia de sua autoria, com a promessa de que o próximo passo seria levá-la ao conhecimento da empresa.
Gerente de sustentabilidade da Danone, Lucas Urbano foi convidado por conhecidos a participar do grupo para compartilhar suas experiências bem-sucedidas na empresa, na qual entrou em 2008 como trainee. Para o engenheiro ambiental, que passou a fazer parte da área de sustentabilidade quando ela começava a se desenvolver na Danone Brasil, a troca de experiências com pessoas de outras empresas foi um ponto forte do projeto. “É muito importante ver como o assunto é abordado em outras companhias e como outros profissionais lidam com conflitos relacionados ao tema”, explica.
Na Danone, Urbano fez parte de um projeto que mudou 96% da matriz energética da fábrica para fontes renováveis e agora desenvolve uma parceria com o Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável e o Movimento Nacional dos Catadores. A meta é construir uma rede de cooperativas de catadores de lixo reciclável em Poços de Caldas e Jacutinga, no sul de Minas Gerais. Lançado em novembro, o projeto foi desenvolvido a partir de oito meses de discussões com os catadores e membros das comunidades da região, onde a Danone possui plantas, e beneficiará 24 cooperativas já existentes.
Urbano acha que as organizações já entendem que ações desse tipo são uma oportunidade de negócio e estão dando mais espaço para intraempreendedores apresentarem suas ideias sustentáveis. “O desafio do profissional da área é fazer esse espaço crescer”, explica. Apesar das reuniões do programa de intraempreendedorismo terem acabado, Urbano diz que o grupo mantém o contato pela internet. Spitzeck e Handl pretendem dar continuidade ao projeto em 2012 e querem ampliar o círculo de envolvidos (interessados em participar podem escrever para o intraempreendedorismo@gmail.com).
Realizado desde 2007, o Café com Sustentabilidade também busca reunir, em São Paulo, profissionais de diferentes empresas para debater questões ligadas ao tema. A sócia-fundadora da consultoria Apoena Sustentável e idealizadora do encontro, Andrea Goldschmidt, diz que teve a ideia quando percebeu que muitos dos clientes que chegavam à empresa com intenção de desenvolver projetos na área compartilhavam das mesmas dúvidas e desafios. Com dez encontros por ano em grupos de 20 pessoas, hoje o Café atrai uma mistura de profissionais que já desenvolvem trabalhos na área e iniciantes que possuem dúvidas de como começar.
Cada café da manhã, promovido toda terceira quarta-feira do mês, aborda um tema estratégico para o assunto sustentabilidade e promove a apresentação de um caso relacionado ao tema. Muitos participantes repetem a dose e mantêm contato ao longo do ano, mas Andrea reforça que os encontros vão além do networking. “A ideia é discutir os temas e construir conhecimento entre empresas de diversos segmentos”, explica. O Café mantém um blog para divulgar o material dos encontros passados. Ali, é possível entrar em contato para participar da iniciativa.
A coordenadora de responsabilidade social do Santander, Emanuelle Magno, participou de três encontros no ano passado, como ouvinte e apresentando casos do banco. Para ela, a troca de experiências com profissionais tanto de organizações do mesmo segmento quanto de outras áreas do mercado é essencial para se manter atualizada no assunto. “Os temas tratados são diversos e de vanguarda e sempre aprendemos coisas novas”, diz. “Quando possibilitam avanços das nossas práticas, aplicamos na empresa."
(Letícia Arcoverde / Valor)