quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Etiópia recebe tecnologia para o abastecimento de água e energia


Etiópia recebe tecnologia para o abastecimento de água e energia


No meio da Etiópia, água potável e eletricidade são difíceis de encontrar. Este fato incentivou a criação de uma casa, equipada com tecnologia fotovoltaica, capaz de fornecer água e energia limpa. | Foto: GP
 
No meio da Etiópia, água potável e eletricidade são difícNo meio da Etiópia, água potável e eletricidade são difíceis de encontrar. É em parte por esta razão que o primeiro-ministro do país, Meles Zenawid, tem tentado implementar a polêmica barragem Grand Renaissance Dam, que irá reescrever o controle histórico do rio Nilo, Egito.
Enquanto isso a DWC (DecRen Water Consult - que oferece soluções descentralizadas e integradas para o setor da água alimentadas por energias renováveis), os mesmos que desenharam a primeira ‘eco-piscina’ livre de produtos químicos, em Marrocos, transformou completamente a vida dos moradores de Afar (estado étnico da República Federal da Etiópia) pela instalação de um inovador serviço de carregamento de celular e de água, movido a energia solar.
A DWC trabalhou com a organização não-governamental etíope SMART (Sustainable Management of Alternative Renewable Technologies, ou em português, Gestão Sustentável das Tecnologias Renováveis​​ Alternativas), a fim de construir uma casa de hóspedes e outras facilidades. Este lugar é referido como Hyena Lodge, porque estes animais podem ser vistos ali à noite a uma pequena distância.
Na pequena propriedade existe um quiosque, onde os aldeões fazem fila para recarregar seus telefones móveis e encher suas latas de 20 litros por uma pequena taxa.
A equipe instalou um rastreador solar com 16 módulos fotovoltaicos. Dois destes módulos são usados ​​para recarregar os telefones celulares, enquanto os 14 restantes são usados ​​para alimentação da bomba de água que pode ser usada para abastecimento, toalete e ducha fria. A água para beber localizada no tanque de cinco metros cúbicos é desinfetada e polida com tecnologia UV.
Enquanto isto pode não parecer uma ciência de alta tecnologia, particularmente em comparação com alguns dos desenvolvimentos solares maciços que estão surgindo, na Etiópia, este centro pode significar a diferença entre a vida e a morte.
Cerca de dez mil a 15 mil habitantes, que anteriormente batalharam para encontrar água potável tem agora acesso a uma fonte segura, que vai estar disponível para eles todo o ano. Com informações do Ethiopia Embassy.
Redação CicloVivoeis de encontrar. É em parte por esta razão que o primeiro-ministro do país, Meles Zenawid, tem tentado implementar a polêmica barragem Grand Renaissance Dam, que irá reescrever o controle histórico do rio Nilo, Egito.
Enquanto isso a DWC (DecRen Water Consult - que oferece soluções descentralizadas e integradas para o setor da água alimentadas por energias renováveis), os mesmos que desenharam a primeira ‘eco-piscina’ livre de produtos químicos, em Marrocos, transformou completamente a vida dos moradores de Afar (estado étnico da República Federal da Etiópia) pela instalação de um inovador serviço de carregamento de celular e de água, movido a energia solar.
A DWC trabalhou com a organização não-governamental etíope SMART (Sustainable Management of Alternative Renewable Technologies, ou em português, Gestão Sustentável das Tecnologias Renováveis​​ Alternativas), a fim de construir uma casa de hóspedes e outras facilidades. Este lugar é referido como Hyena Lodge, porque estes animais podem ser vistos ali à noite a uma pequena distância.
Na pequena propriedade existe um quiosque, onde os aldeões fazem fila para recarregar seus telefones móveis e encher suas latas de 20 litros por uma pequena taxa.
A equipe instalou um rastreador solar com 16 módulos fotovoltaicos. Dois destes módulos são usados ​​para recarregar os telefones celulares, enquanto os 14 restantes são usados ​​para alimentação da bomba de água que pode ser usada para abastecimento, toalete e ducha fria. A água para beber localizada no tanque de cinco metros cúbicos é desinfetada e polida com tecnologia UV.
Enquanto isto pode não parecer uma ciência de alta tecnologia, particularmente em comparação com alguns dos desenvolvimentos solares maciços que estão surgindo, na Etiópia, este centro pode significar a diferença entre a vida e a morte.
Cerca de dez mil a 15 mil habitantes, que anteriormente batalharam para encontrar água potável tem agora acesso a uma fonte segura, que vai estar disponível para eles todo o ano. Com informações do Ethiopia Embassy.
Redação CicloViv
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Relatório do Ibama aponta falhas graves na construção de Belo Monte


Relatório do Ibama aponta falhas graves na construção de Belo Monte

Divulgação
Obras de construção da Usina de Belo Monte

A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, combatida exaustivamente por ativistas, ganhou mais um ‘porém’ esta semana. Isso porque o Movimento Xingu Vivo divulgou o último relatório do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), de 20 de dezembro, no qual o órgão revela que a construção da usina ainda possui ‘condicionantes não atendidas e programas não implementados’.

De acordo com o documento, cuja função é analisar o cumprimento do Plano Básico Ambiental (PBA) de Belo Monte, o relatório de atividades sobre ações obrigatórias de mitigação da concessionária responsável por Belo Monte, a Norte Energia, ‘não é compatível com o proposto no PBA, além de apresentar diversas falhas de conteúdo’.

Segundo o texto, a Norte Energia forneceu informação enganosa sobre o Programa de Educação Ambiental e deve ser responsabilizada pelo descumprimento de condicionantes e das ações previstas na execução do PBA.

O relatório ressalta ainda que, até a data da sua publicação, apenas uma das 20 condicionantes havia sido atendida - quatro condicionantes não foram cumpridas, quatro possuem pendências e 11 ainda estão em atendimento.

Após analisar minuciosamente as ações exigidas pelo PBA, o relatório aponta falhas graves em seu cumprimento, tais quais:

Programa de Capacitação de Mão de Obra

Os dados apresentados no relatório não refletem a projeção apresentada do 4º relatório de acompanhamento das ações antecipatórias e não foi apresentado o histograma de empregados efetivamente contratados no período ou justificativa para não ter sido atingida a projeção.

Programa de Saúde e Segurança

Não foi prevista efetiva solução de responsabilidade do empreendedor para o atendimento regular de saúde dos trabalhadores contratados.

Programa de Educação Ambiental para os Trabalhadores

Não foi apresentado relatório específico para o Programa e nenhuma das ações do cronograma apresentado no PBA previstas até o 4º trimestre de 2011 foi iniciada.

Projeto de Recomposição da Infraestrutura de Saneamento


A empresa responsável pela execução do Projeto ainda não foi contratada e a execução do cronograma encontra-se significativamente atrasada.

Projeto de Reassentamento Urbano

O cadastro socioeconômico foi previsto para estar concluído até o fim do 3º trimestre de 2011, mas ainda está em andamento.

Projeto de Saneamento

Segundo o cronograma, a implantação dos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e do aterro sanitário deveria ter sido iniciada ainda no segundo trimestre de 2011, mas ainda não foi implantado em Altamira.
EcoDesenvolvimento / Movimento Xingu Vivo

Hidrogênio é utilizado para armazenar energia solar em cidade francesa


Hidrogênio é utilizado para armazenar energia solar em cidade francesa

Pode parecer comum, mas o campo de produção de energia solar próximo à cidade francesa Ajaccio, em Córsega, é realmente singular. Para compensar a intermitência característica da produção de energia a partir do sol, os franceses acoplaram paineis fotovoltaicos a uma inovadora plataforma de produção e armazenamento de hidrogênio. O projeto é ainda experimental, mas já é o maior do gênero no mundo.
A plataforma Myrte, como é denominada, conta com 3.700 m² de painéis solares e uma potência máxima de 560 quilowatts de eletricidade. Ela produz hidrogênio a partir de energia solar e depois recombina com o oxigênio em uma célula de combustível para produzir eletricidade.
Extremamente compactas, as quatro células de combustível produzem um total de 100 quilowatts de eletricidade, capacidade que deve dobrar nos próximos meses com a instalação de um bloco que combinará a produção de hidrogênio e eletricidade.

Incentivo
A Córsega é uma das regiões insulares francesas que não conta com grandes redes elétricas e vêm investindo pesados em energias renováveis nos últimos anos. No entanto, a dificuldade de armazenamento impede a geração de energia em grande escala oriundos dos sistemas eólicos e solar. Foi assim que surgiu o estímulo necessário para a implantação da plataforma de hidrogênio.
Além disso, nas ilhas, as redes elétricas são muito pequenas para suportar os cortes brutais de uma produção irregular, conforme explicou o pesquisador da Universidade da Córsega que dirigiu o programa, Phillipe Pogi.
Resultado de quase três anos de trabalho, a plataforma Myrte custou 21 milhões de euros, financiados pelo conselho regional, o governo central e a União Europeia. Caso apresente os resultados esperados, uma unidade em escala industrial comerá a operar até 2015.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

25 mil Vagas Gratuitas – Inglês Online


Já começou o período de pré-inscrição para alunos do Ensino Médio de escolas estaduais interessados em fazer o curso de inglês online oferecido pela Secretaria da Educação por meio da Escola Virtual de Programas Educacionais do Estado de São Paulo (Evesp). No primeiro semestre, serão oferecidas 25 mil vagas, destinadas também a estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede estadual. As aulas a distância começam em 5 de março e vão até 27 de junho.
As pré-inscrições podem ser feitas até o dia 10 deste mês por meio do Portal da Secretaria da Educação (www.educacao.sp.gov.br), onde pode ser consultado o regulamento completo. No mesmo endereço, no dia 14, será publicada a relação dos candidatos aprovados com base em critérios como histórico escolar e vagas por região. Esses estudantes deverão comparecer à escola de origem nos dias 15 e 16 para efetuar a matrícula. Caso restem vagas, haverá segunda chamada no dia 17, para matrícula nos dias 23 e 24.
No momento da matrícula, os alunos receberão um headset (equipamento audiofônico) que poderá ser usado para assistir às aulas em computadores das escolas ou particulares. Elaborado pela equipe de Língua Estrangeira Moderna da Secretaria da Educação, o curso tem 80 horas, divididas em oito módulos com 10 horas cada um, e contará com 625 tutores.

O objetivo do programa é proporcionar aos alunos oportunidades para o desenvolvimento de novas formas de expressão linguística, enriquecimento curricular e acesso a outros povos e culturas, além de ampliar, nofuturo, suas possibilidades de inserção e atuação no mercado de trabalho.
Sobre a Evesp:
Criada em maio de 2011 pelo governador Geraldo Alckmin, a Evesp destina-se a oferecer programas educacionais regulares, especiais e de capacitação em situações que requeiram atendimento a necessidades de grupos específicos da população.
A Secretaria de Estado da Educação, por intermédio do curso de inglês online da Evesp, busca ampliar a oferta de vagas dos Centros de Estudos de Línguas (CELs), que atendem hoje cerca de 60 mil alunos da rede estadual em cursos de espanhol, italiano, francês, alemão, japonês e inglês.
O projeto busca, também, a modernização dos meios de ensino e de formação continuada, criando bases para, futuramente, alcançar todos os alunos em todas as regiões do Estado. O curso é oferecido na modalidade de educação a distância, uma alternativa viável considerando-se o acesso cada vez mais amplo dos estudantes aos recursos tecnológicos e midiáticos, comunidades virtuais e ambiente digitais. A utilização de recursos próprios do processo de autoaprendizagem permite aos estudantes o emprego de ferramentas tecnológicas interativas, que se constituem em elemento motivador da aprendizado. Tais ferramentas são cada vez mais utilizadas no ensino formal e nos processos de treinamento e formação profissional.
Da Secretaria da Educação
Fonte: redenoticia.com.br
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Apple quer mudar a experiência do livro didático com o iBooks 2


Não há dúvidas que os nossos métodos de educação estão ridiculamente atrasados em relação às possibilidades que a tecnologia nos oferece. Os livros didáticos são dos maiores exemplos disso, e mesmo com computadores e smartphones por todos os lados, as crianças e adolescentes continuam usando os mesmos calhamaços há décadas. A Apple acha que há maneiras mais efetivas de apresentar e interagir com o conteúdo educacional, e lançou agora há pouco uma seção de livros didáticos para o iBooks, que pretende “revolucionar” (eles gostam da palavra) este mercado. Steve Jobs disse em sua biografia que queria fazer para a indústria do livro didático o mesmo que fez para a música com o iTunes ou para os tablets com o iPad. Pelo que vimos agora há pouco, há uma chance de a Apple conseguir isso, em condições ideais de temperatura e pressão.
O iBooks 2 quer aproveitar todo o potencial do iPad para conteúdos interativos e aplicar isso aos velhos livros didático. Este potencial, aliás, já foi bastante explorado em apps como o Elements, que nos deixou babando logo no lançamento do primeiro iPad, e o Our Choice, de Al Gore, uma aula de como deve ser um livro didático:
Durante a demonstração da Apple hoje em Nova York, foram mostradas várias funcionalidades parecidas: toque na imagem para ver uma galeria, use o multitoque para dar o zoom naquele gráfico, faça buscas por palavras-chave no livro inteiro ou clique em links para ver mais detalhes. Há vídeos e sons também, como nos CD-ROMs da minha finada Encarta de 1997. Mas não desmereço a coisa. Tocar na imagem ou “sublinhar” algo com os dedos dá um feedback mais interessante, fora que hoje é tudo mais rápido. A primeira demonstração de hoje — um livro de biologia –, foi realmente fantástica. Modelos 3D de células, fotos interativas com multitoque, gráficos animados. Não sei se isso é mais efetivo em termos educacionais, mas divertido, sem dúvida.
Além do conteúdo mais “interessante” para essa geração de videogames, há boas ferramentas para o professor. Por exemplo: dentro do livro, no meio de uma página, é possível responder diversos tipos de questionários, bem mais interessantes que V ou F e múltipla escolha. Em um exemplo dado na apresentação, o aluno deveria associar as fotos dos ecossistemas a regiões dos EUA, arrastando um em outro. O feedback (você acertou! Estrelinha dourada!) é instantâneo e abre várias possibilidades. A ferramenta de marcação de texto também é esperta e tem, além de várias cores, uma reorganização automática: ela divide as suas coisas sublinhadas em cartões de memorização gigantes (algo bem comum entre os moleques americanos) para facilitar o decoreba. Eu tenho minhas dúvidas da efetividade de algo assim, já que há muito tempo prega-se que o fato de a criança reescrever o conteúdo de um livro didático com suas próprias palavras ajuda na fixação do conteúdo. Mas a educação como um todo precisa ser repensada, então a iPOSTILA(você leu primeiro aqui) pode jogar uma luz sobre o que é melhor.
Porque, acredite, os EUA estão passando por uma “crise educacional” que eles consideram séria. A apresentação mesmo começou falando como a educação da terra do Obama está na “Era das Trevas”, com seus estudantes com rendimento bem inferior aos de outros países desenvolvidos. As notas dos americaninhos em matemática e compreensão de texto não chega ao top20. Mudar o livro-texto pode ser uma saída.
(Veja o vídeo completo de apresentação do TextBooks on iBooks aqui.)

Os livros

Há meia dúzia de integrações interessantes, mas o iBooks por si só não é algo novo. O que o iBooks faz de novo então? Ele cria uma central de distribuição e desenvolvimento. Da mesma forma que o NewsStand criou uma “banca” para todos os apps de revistas e jornais, o iBooks 2 é uma loja e mochila para todos os livros didáticos: um mesmo app para ler, interagir e comprar.
É claro que a coisa é bonita no papel, mas só vai dar realmente certo se escolas, pais e editoras investirem. Neste sentido, a Apple tem uma grande vantagem sobre todos os outros concorrentes nos EUA, em especial no quesito “padronização do hardware” e distribuição — eles dominam o mercado de tablet com larga folga e continuam vendendo como água. O iPad foi o desejo número um da molecada americana no Natal e já há centenas de escolas colocando iPads no material didático. US$ 500 é caríssimo, mas vendo o preço de livros didáticos nos EUA (muitos na casa dos 80 dólares), o investimento pode se pagar.
Um problema em potencial é que os livros são arquivos bem grandes: o livro de biologia lindão apresentado hoje tem 2,77GB: eles diminuem o peso da mochila mas não o espaço em disco necessário. Então estamos falando de um investimento inicial de pelo menos 600 dólares, para o de 32 GB. É caro, mas considerando, de novo, a ampla distribuição do iPad nos EUA (o lugar das condições quase ideais de temperatura e pressão) e a aproximação da Apple com as principais editoras de livros didáticos, há uma chance de a Apple conseguir uma enorme dianteira neste mercado bilionário. Entre os parceiros apresentados hoje, vimos McGraw Hill, Pearson e Houghton Mifflin Harcourt, 3 empresas que representam 90% do mercado de livros didáticos dos EUA. E não são só os “livros-texto”. A DK Publishing, que faz aqueles livros de mesa de centro (Dinossauros!) também está trabalhando junto. Se você é meio velhinho para ler livros didáticos e tem o iPad, baixe o Life on Earth, de E.O. Wilson, que terá os dois primeiros capítulos de graça.
E espere muitos livros novos em breve porque, além de tudo, não parece ser extremamente complicado criar novos livros didáticos para o iBook.

O iBooks Author

Um grande pedaço da conferência de hoje foi dedicado ao iBooks Author, a ferramenta de criação de livros didáticos gratuita, disponível hoje na App Store do Mac. Ela é um cruzamento do Pages com o Keynote (ou Word e PowerPoint) que pareceu bastante intuitiva. Há diversos templates, então se você quiser criar um livro de Química basta selecionar aquele modelo e começar a arrastar seus textos e fotos de lá. Elementos interativos podem ser feitos a partir de modelos também, ou importando coisas em javascript ou HTML5 (sorry, Flash).
Não faltaram hipérboles ao pessoal da Apple, e Phil Schiler caprichou ao definir o iBooks Author: “se você já esteve envolvido no desenvolvimento de um eBook, sabem que isso é um milagre.” Gostei de “milagre”, é um adjetivo para quem estava cansado de “mágico”, mas Schiler tem razão no sentido de custos. Apps como Our Choice são caríssimas para serem desenvolvidas, e a nova ferramenta parece, pela rápida volta que eu dei aqui, possibilitar coisas boas de maneira mais rápida/barata. O que deve reduzir o preço dos livros-didáticos (os primeiros custam US$ 14). Aí está a oportunidade para os brasileiros.

E o Brasil?

Não temos iPads, computadores e smartphones por todos os lados, aqui tudo é caro e ainda há o problema de segurança. Mas já está claro que o tablet pode ser uma boa ferramenta educacional, e várias escolas estão experimentando com isso. Por enquanto, centros de ensino como o COC escolheram ferramentas customizadas rodando em tablets baratos e não muito bons, mas se a experiência do livro didático for notadamente superior no iPad — como parece ser –, as escolas podem migrar para a ferramenta da Apple. Não falo de escolas públicas ou mesmo a maioria das particulares. Mas não tenha dúvidas de que o iBooks Author poderá rapidamente ser usado para criar iPOSTILAS em cursos de pós e faculdades mais caras, ou mesmo nas melhores escolas particulares, que não raro batem os R$ 2 mil de mensalidade, sem contar com o custo da lista de material no início de ano.
É esperar para ver como a concorrência reage e pode ser um pouco cedo para falar isso, mas neste mercado especificamente, a Apple acertou em cheio. Ela tem um hardware padronizado e amplamente distribuído, acordos com os principais fornecedores de conteúdo e uma ferramenta de desenvolvimento e distribuição incrivelmente azeitada. Vejo espaço para soluções mais baratas (eBooks simples em tablets de R$ 400, por exemplo), mas no topo da tecnologia, acho difícil alguém destronar a Apple neste segmento.
Fonte: gizmodo.com


E-books Acadêmicos Para Download Gratuito


E-books Acadêmicos Para Download Gratuito

 
A Universidade Estadual Paulista (UNESP), através daCultura Acadêmica, disponibiliza cerca de 90 e-books acadêmicos para download gratuito. Os livros estão divididos em mais de 20 áreas do conhecimento  e são voltados para estudantes de graduação e pós-graduação que precisam de material de apoio para desenvolver projetos acadêmicos.
No artigo  Educação a Distância (EAD), E-Learning ou Ensino Online? comento as diversas formas de termos acesso à educação: e-mail, chat, fóruns de discussão, videoaulas, tele e webconferência, blogs, celular (M-Learning), satélite, e-book, enfim, cada dia surgem novas formas de acesso e interação! O projeto promovido pela UNESP possibilitou que mais de 60 mil pessoas realizassem o download gratuito de livros digitais de temas variados como Artes, Educação, Tecnologia, entre outros.
Cultura Acadêmica é o segundo selo da Fundação Editora da UNESP, cujo selo central é o Editora UNESP, que tornou-se marca já consagrada  com um catálogo que a caracteriza como editora universitária de destaque junto ao leitor brasileiro e ibero-americano. Autônomo e descentralizado em relação ao selo de origem, o Cultura Acadêmica está aberto a novas experimentações, a parcerias editoriais com órgãos da direção central da UNESP assim como com suas várias unidades universitárias e cursos de pós-graduação, buscando sempre a qualidade pautada nos conselhos editorias e comissões científicas responsáveis por cada um dos volumes publicados.
Com a abertura do sítio virtual do Cultura Acadêmica, inaugurou-se a Coleção PROPG-DIGITAL, que publica livros em primeira edição apenas nos formatos digitais, com a possibilidade de download gratuito.
Sintonizada com as tecnologias da textualidade eletrônica e também com a transmissão gratuita de conhecimento gerado nas pesquisas da universidade pública, a Coleção PROPG-DIGITAL é também a primeira experiência da Fundação com o livro digital e será importante laboratório de novas iniciativas nesta área que conquista gradualmente seu lugar no imenso universo de possibilidades da publicação e da leitura acadêmica. Basta fazer um breve cadastro para ter acesso ao download dos e-books!