sábado, 19 de novembro de 2011

RESÍDUOS ELETRO-ELETRÔNICOS

Há muito tempo venho pesquisando sobre este tipo de resíduo. 
Fico assustada e muito preocupada com o que tenho descoberto, visto e lido. Este é  um assunto muito complexo e por esta razão, e também para facilitar sua leitura vou dividi-lo em partes.


1ª PARTE: A GRANDE GERAÇÃO DE REE - As lixeiras do mundo desenvolvido

Entre os resíduos sólidos urbanos produzidos há um tipo específico, que merece nossa atenção, os resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos ao fim de seu ciclo de vida , também denominados resíduos tecnológicos.
Até o final de 2011, o mundo vai produzir 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico. É o equivalente a todo o detrito gerado por uma metrópole como São Paulo ao longo de oito anos. 
Apesar do volume, ninguém sabe o que fazer com computadores, TVs e celulares usados. Uma pequena parcela é reciclada por empresas interessadas em explorar metais usados na fabricação de componentes. A maior parte, no entanto, não recebe nenhum tipo de tratamento.
O e-lixo gerado em países ricos é incinerado, despejado em aterros sanitários ou exportado ilegalmente para lugares como China, Índia e Brasil.

Curiosidade (texto):
A China está tentando descobrir o que fazer com montanhas de lixo eletrônico, já que cada vez mais computadores e outros aparelhos estão sendo jogados em lixões

"O número de televisões, máquinas de lavar, geladeiras, ar-condicionados e computadores em uso na China se aproximavam dos 900 milhões em 2003. Desses, 28 milhões já foram ‘‘aposentados"‘‘.

Os fabricantes estariam envolvidos em descartar o lixo de forma segura e o governo forneceria fundos e apoio, informou a agência Xinhua, citando o projeto da Comissão estatal de Desenvolvimento e Reforma.

"A falta de uma maneira efetiva de reciclar e tratar restos de produtos eletrônicos é não só um desperdício de recursos, mas representa riscos ao meio ambiente e aos consumidores", disse uma autoridade.

fonte: Yahoo! Notícias - www.yahoo.com.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SBT Brasil RJ: Polícia Federal investiga derramamento de petróleo no mar




Vamos participar, assinar e mostrar que não somos coniventes com este desmando! 
Pense nos seus filhos e nos seus netos!
Você não vai querer ter vergonha quando eles perguntarem o que houve com a floresta mais rica em biodiversidade que existia no Brasil, vai????? 

CIENTISTAS CALCULAM VELOCIDADE DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS




Em estudo para avaliar o impacto das transformações do clima em espécies de plantas e animais, grupo de cientistas calcula a velocidade média das mudanças. No Hemisfério Norte ela é mais acelerada do que no Sul
Pela primeira vez, um grupo de cientistas de países diversos quantificou a velocidade com que o clima da Terra muda. O estudo O ritmo da mudança climática em ecossistemas marinhos e terrestres, publicado na Revista Science*, estabeleceu que o avanço dos regimes térmicos ocorre em velocidade média de 27 quilômetros por década. No Hemisfério Norte o deslocamento é de 37 quilômetros por década, enquanto no Sul é de 17 quilômetros a cada dez anos. 

Nos dois hemisférios, a mudança climática desloca os regimes climáticos e suas espécies distanciando-se da linha do Equador. No caso do Hemisfério Norte vão rumo a latitudes setentrionais. No Hemisfério Sul, em direção ao Polo Sul. A análise também detectou o surgimento de regimes climáticos mais quentes no paralelo 0, da linha do Equador, o que ameaça a sobrevivência da biodiversidade local. 

Ainda foi constatado que, dentro do período de estudo, que foi o de 50 anos, os ecossistemas terrestres se aqueceram três vezes mais do que os marítimos. Por isso, as espécies alteraram seu ciclo produtivo ou se deslocaram para sobreviver. 

O problema ocorre quando elas não têm mais para onde migrar. A pesquisadora coautora do estudoJohanna Holding, do Instituto Mediterrâneo de Estudos Avançados, destacou que a falta de continuidade dos oceanos, como no caso do Mar Mediterrâneo, que é fechado pelo continente europeu, impede que as espécies migrem para o norte. No caso do Ártico, o impedimento é que as espécies não encontrem lugares mais frios para migrar. 

Os cientistas também cronometraram a precocidade da chegada da primavera e concluíram que seu sinal térmico se adianta entre um e dois dias a cada década. 

Carlos Duarte
, do CSIC - Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha, que também participou do estudo, declarou que, para prever as mudanças na biodiversidade, mais importante do que saber o aumento da temperatura global é o conhecimento da velocidade da mudança climática. 

Coco no cabelo, casca no churrasco


Coco no cabelo, casca no churrasco

Liana John - O Brasil já sofre os efeitos do anunciado “apagão florestal” decorrente do descompasso entre a crescente demanda por produtos madeireiros e o plantio insuficiente de florestas para exploração. Isso inclui a produção de carvão vegetal para fins comerciais, industriais, rurais e domésticos: de acordo com o Plano Nacional de Agroenergia 2006-2011, elaborado pela Embrapa, estima-se que 3 milhões de hectares de eucaliptos sejam exclusivamente dedicados à transformação em carvão vegetal, a cada ano. E ainda tem a lenha das padarias, pizzarias e outros negócios movidos a fornos caseiros; a madeira dos móveis, pisos, telhados e construções; a celulose do papel e assim por diante.

Só o consumo industrial de carvão vegetal – com destaque para siderúrgicas emetalúrgicas – fica em torno de 45 milhões de metros cúbicos por ano. E ainda tem o churrasco de fim de semana, que leva pouquinho carvão de cada vez, porém é multiplicado por 190 milhões de brasileiros…
O cômputo do produto clandestino – roubado das nossas matas e queimado à custa de trabalho degradante – é bem difícil de fazer. Mas o mesmo estudo da Embrapa estima que 72% do carvão vegetal sejam provenientes de florestas plantadas e 28%, de florestas nativas, em todo o país.
Não é preciso fazer muita conta para concluir que precisamos de alternativas energéticas para – a um tempo – escapar do “apagão florestal” e eliminar de vez a conversão de vegetação natural em aço, ferro-gusa ou churrasco, seja no Cerrado, na Caatinga ou em qualquer outro bioma. Neste contexto, é bom assoprar a brasa de estudos comparativos como o realizado pelo engenheiro florestal José de Castro Silva, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), e os pesquisadores Luiz Ernesto George Barrichelo José Otávio Brito, ambos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).
Eles avaliaram o desempenho do carvão vegetal de eucalipto (Eucalyptus grandis) e do carvão feito com as cascas (endocarpo) de dois coquinhos bem brasileiros: o debabaçu (Orbignya phalerata) e o de macaúba (Acrocomia sclerocarpa). “O carvão dos coquinhos não sacrifica a planta e há notícias de palmeiras com 150 anos ainda produzindo e prestando serviços à natureza”, observa Castro Silva. Mas não é só: na ponta do lápis, o carvão dos coquinhos também é mais eficiente. Muito mais eficiente.
“Usamos fornos semelhantes aos de siderúrgicas e metalúrgicas para a comparação, mas no uso doméstico o carvão de coquinhos também é superior: enquanto o carvão de eucalipto produz calor durante uma hora e meia a duas, a mesma quantidade de carvão de babaçu ou de macaúba produz calor durante 6 horas”, afirma o engenheiro florestal. E detalha: “O endocarpo dos coquinhos é bem mais denso, quer dizer, tem mais massa para o mesmo volume. Ele queima mais devagar e produz mais calor, além de emitir menos material volátil (fumaça) e gerar menos cinzas”.
Nos cálculos de área ocorre um empate, apesar dos eucaliptos contarem com muito investimento em pesquisas de produtividade, enquanto os babaçuais e os macaubais explorados ainda são os nativos (investimento zero). Existem pouquíssimos plantios comerciais dessas palmeiras, apenas começando em Minas Gerais Mato Grosso. A domesticação ainda está longe de ser realidade.
Mesmo assim, conforme o estudo da UFV e Esalq, o calor produzido por um hectare de eucaliptos transformado em carvão equivale ao calor produzido por um hectare de carvão de babaçu ou macaúba. A diferença é que o eucalipto é cortado e as palmeiras são mantidas em pé.
Quando, enfim, se olha para o valor agregado, a balança pende para as palmeiras, pois o eucalipto transformado em carvão não pode virar móvel, ou viga ou nenhum outro produto, enquanto o carvão de coquinho é obtido só com as cascas, após a retirada das amêndoas para a obtenção de óleo, o principal produto tanto do babaçu como da macaúba.
Os dois óleos têm uso alimentíciofarmacêutico cosmético, sobretudo na fabricação de sabonetes xampus de excelente qualidade. “No Paraguai já existem grandes plantações de macaúba, gerenciadas por franceses e totalmente voltadas para a exportação do óleo para a Europa, para a indústria cosmética”, conta José de Castro Silva. As cascas são consideradas subproduto. No Brasil, o carvão de babaçu já é comercializado no Maranhão Piauí, mas o de macaúba ainda não chegou ao mercado.
Então, para estimular a mudança no padrão de consumo, vocês já sabem: no próximo fim de semana ou feriadão, quero ver toda a família de cabelo lavado, catando cascas de coquinhos para saborear um churrasco mais sustentável! E bom apetite!

Foto: Liana John (cacho de macaúba)
Olá,
finalmente estou começando este blog! Bem, já não era sem tempo.... tenho tanta coisa para compartilhar com vocês! Quero muito construir um relacionamento de confiança e troca. Temos um longo (e espero belo) caminho a seguir!
Sejam muito bem vindos, e sempre que quiserem e puderem deixem um recado!
Bjsssss, Cris.