segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Governo do Rio lança campanha para recolher lixo eletrônico


Governo do Rio lança campanha para recolher lixo eletrônico


A Secretaria Estadual do Ambiente lançou nesta segunda-feira (19) a campanha Natal da Eletrorreciclagem, na estação do metrô do Largo da Carioca, no centro do Rio. O objetivo da campanha é recolher aparelhos eletrônicos que contenham substâncias tóxicas – como televisores, computadores, teclados e aparelhos de DVD – que, em desuso, podem comprometer o meio ambiente. Após o recolhimento, os equipamentos serão desmontados e encaminhados para reciclagem.
De acordo com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, os cinco postos de coletas estão montados na Estação Largo da Carioca, entre as estações da Pavuna, na zona norte, e na General Osório, em Ipanema, zona sul. Os equipamentos poderão ser deixados também na sede da prefeitura, no centro do Rio, e na Fábrica Verde – empresa de reaproveitamento de aparelho eletrônico, em Bonsucesso, zona norte do Rio.
Carlos Minc explicou que a data foi escolhida em função do grande número de pessoas que costumam comprar aparelhos eletrônicos nesta época do ano e não sabem qual destino dar aos aparelhos antigos. Ele ressaltou que no primeiro ano da campanha, em 2010, a secretaria recolheu cerca de 1,5 tonelada de material e, este ano, espera que o número seja dobrado ou triplicado.
"Queremos coletar uma grande quantidade de material no Natal, porque é a hora que o pessoal vai comprar um material novo, um tablet, um celular, um computador e muitas vezes está com um velhão, trincado, travado. O que vai fazer como isso?”
A campanha ocorre até o dia 6 de janeiro, e os postos funcionarão das 6h às 16h. A iniciativa conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, do MetrôRio, da prefeitura do Rio, além da Fábrica Verde e do Sindicato das Empresas de Informática.

Logística Reversa = Qualidade de Vida ~ Fura-bolha

Logística Reversa = Qualidade de Vida ~ Fura-bolha

Estava assistindo ao Cidade e Soluções e vendo como funciona (e muito bem!!!) a coleta de resíduos na Suécia. Além disso a  logística reversa lá também funciona direitinho, dá uma inveja!!! As empresas produtoras são obrigadas a recolher suas embalagens vazias para reuso ou reciclagem.A coleta e destinação correta de resíduos, principalmente os Eletro-eletrônicos, são uma preocupação.
Ai venho para a internet e me deparo com um blog que eu ainda não conhecia chamado Fura-bolha, onde li uma entrevista sensacional com Patricia Guarnieri, uma das maiores especialistas em logística reversa no Brasil.
Coloco aqui esta entrevista, pois  acredito que você achará muito interessante conhecer um pouco mais sobre este assunto.
Bjssss.




 Ouça a entrevista aqui dada a Gui Brammer http://soundcloud.com/gui-brammer/patricia-guarnieri

Avaliação de alunos de ensino a distância ainda é desafio

Avaliação de alunos de ensino a distância ainda é desafio

A presença do professor em sala de aula está, em muitos lugares, sendo substituída pelo computador. Até mesmos cursos que dependem de habilidades bem específicas, como Música, já possuem versões de educação a distância. Mas, como avaliar o avanço musical de um estudante pela internet?
Cada vez mais, pesquisadores têm se debruçado no desenvolvimento de softwares que simulam instrumentos musicais e prometem auxiliar no ensino de Música a distância. No curso a distância de licenciatura em Música na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o primeiro do Brasil, dois programas já foram desenvolvidos: o teclado acompanhamento e o violão acompanhamento.
Único curso do tipo reconhecido pelo MEC, o curso está disponível para todos os estados do País e tem o objetivo de melhorar a qualidade do ensino musical nas escolas públicas. A graduação foi criada em 2008, com a coordenação das secretarias de Educação Básica e de Educação a Distância, e com o apoio e participação das secretarias de Educação Especial, Educação Superior e Ministério da Educação (MEC) e tem duração de quatro anos, sendo realizado totalmente pela internet.
Para isso, alguns softwares foram criados no Centro de Artes e Educação Física (CAEF) da UFRGS, parte da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica do MEC. O teclado acompanhamento ensina as sutilezas do instrumento musical por meio de um e-book, livro em formato digital que pode ser lido em equipamentos eletrônicos tais como computadores, PDAs e alguns celulares.
Assim como no violão acompanhamento, o software ensina teoria e depois dá exercícios práticos, mostrando para o aluno como se dá a leitura de partitura e simulando o teclado com animação. Para o violão, outra animação mostra as diferentes cordas e como formar diversos acordes, além do passo a passo de algumas canções.

Apesar da distância, avaliação é presencial
Apesar da boa qualidade dos programas, a avaliação dos alunos ainda é um desafio e precisa ser feita de forma presencial e com acompanhamento de profissionais. “Ainda não se pensa em abandonar completamente a necessidade da experiência presencial no processo de ensino-aprendizagem instrumental; talvez até nunca se pense nisso. Mas acredita-se que o material aqui desenvolvido pode estimular a autonomia de estudo no aluno, o que é fundamental para um instrumentista”, explica Helena de Souza Nunes, coordenadora do CAEF da UFRGS.
Portanto, pelo menos uma vez por mês, os alunos de graduação a distância precisam ser avaliados presencialmente em algum dos 14 pólos da licenciatura de Música EAD, distribuídos pelo País. “Por enquanto, pelo menos, este e-book deve ser entendido unicamente como um facilitador para atendimentos presenciais mais esparsos que as tradicionais aulas semanais de instrumento musical”, conclui.

Violinista busca criar avaliação online

Para resolver o desafio da avaliação virtual dos estudantes, o violonista Roberto Marcos Gomes de Onófrio projetou um curso totalmente online no ambiente Teleduc – recurso destinado à criação, participação e administração de cursos na web, desenvolvido pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) -, cujo conteúdo focou o ensino musical para estudantes de graduação, incluindo novas formas avaliativas.
Atualmente existem vários sites, vídeos e outros recursos disponíveis via internet para ensinar a tocar violão. Mas, de acordo com Onófrio, nenhuma das alternativas existentes contempla a mensuração do aprendizado do aluno. “Em qualquer uma das formas, não existe a possibilidade de se fazer uma pergunta ou resolver algum problema em tempo real”, diz.
Por isso, o violinista busca desenvolver uma proposta de ensino que ele chama de “estar junto virtual”. A ideia é apostar em um nível maior de interação entre aluno e professor. “O objetivo é promover a interação de forma mais eficiente, além de abordar de maneira mais abrangente o ensino de técnicas e de conteúdo teórico necessário para um bom aprendizado. Isto porque o ensino de música reserva desafios de se transpor em um cenário virtual”, explica.
Das categorias de ensino existentes atualmente, o pesquisador destaca a aprendizagem programa, também chamada de broadcast, na qual o conteúdo é disponibilizado de forma sequencial e impessoal, sendo proposto para todos os alunos, independentemente do conhecimento musical. Para ele, essa forma de aprendizado é pouco eficiente, pois não há interação, e não há como mensurar o quanto o aluno aprendeu.
A segunda categoria é a virtualização da sala de aula. “As aulas são passadas no mesmo formato e com os mesmos conteúdos das aulas presenciais, havendo apenas a mudança do ambiente físico para o virtual”, esclarece. Na tentativa de trazer outro modelo, o violinista trabalha para desenvolver um software que consiga, além de ensinar, medir o desenvolvimento dos estudantes.
Fonte: Terra

 

 



domingo, 18 de dezembro de 2011

YouTube lança serviço de vídeos educacionais para escolas




YOUTUBE LANÇA SERVIÇO DE VÍDEOS EDUCACIONAIS PARA ESCOLAS

YouTube para escolas permite acesso a vídeos educativos, sem que alunos sejam dispersados por outros arquivos que não tenham relação com a matéria

Fonte: UOL



Programa Cidades Sustentáveis

O Programa Cidades Sustentáveis tem o objetivo de sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável.


http://www.cidadessustentaveis.org.br/

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Peixes do rio Madeira estão morrendo de pirraça



"Peixes do rio Madeira estão morrendo de pirraça"




Peixes do rio Madeira estão morrendo de pirraça

Porto Velho - O desastre ambiental no rio Madeira, em Rondônia, em que já morreram cerca de 10 toneladas de peixe devido a falta de oxigenação da água, em conseqüência das obras de construção da Usina de Santo Antônio, começa a chamar a atenção do Brasil. Nesta quinta-feira, o Jornal da Band repercutiu o assunto. O jornalista Ricardo Boechat, apresentador do telejornal, chegou a ironizar as explicações do consórcio que está construindo as obras.

“A empreiteira diz que está tomando todas as providências para evitar a situação, o que nos leva a concluir que os peixes estão morrendo de pirraça”, disse Ricardo Boechat.

Na quarta-feira o TUDORONDONIA  apurou que a morte dos peixes continua ocorrendo no local onde está sendo construída a usina. A situação é tão dramática que chegou a alarmar até pescadores experientes contratados pelo Consócio para participarem do resgate.

Já se sabe que a morte das primeiras três toneladas de peixe ocorreu devido a um descuido, pois o resgate demorou a ocorrer.

Os urubus continuam se banqueteando no canteiro de obras, pois diversas espécies de pescado, inclusive consideradas nobres, como o surubim, continuam morrendo diariamente.

Um funcionário da empreiteira relatou que foram utilizadas pás-carregadeiras para remover os peixes mortos e transportá-los em várias caçambas até o local d eincineração. “A podridão no canteiro de obras impregna até nas nossas roupas, de maneira que quando entramos nos ônibus para voltar para casa estamos fedendo a peixe podre”, disse um o funcionário.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Durban Agreements a step towards a global agreement, but risk of exceeding 3°C-warming remains – scientists. - What's new? - Climate Action Tracker

Durban Agreements a step towards a global agreement, but risk of exceeding 3°C-warming remains – scientists. - What's new? - Climate Action Tracker

Lixo eletrônico pode ser bom negócio



Lixo eletrônico pode ser bom negócio




José Eduardo Mendonça - 12/12/2011 às 12:43
288 milhões ainda não têm acesso a energia
A Europa vem sendo o maior mercado de energia solar há anos, mas cedeu parte da atração para a Índia, país que se torna uma nova fronteira para fabricantes americanos.
A produção de energia elétrica solar indiana deve chegar a 141 megawatts este ano, de acordo com um novo relatório da GTM Research. O número pode não ser grande, considerando que países como Alemanha e Itália instalam gigawatts todos os anos. Mas há dois anos, a Índia não tinha um mercado de energia solar. Então, o governo do estado de Gujarat lançou um programa de incentivo em 2009. O governo nacional apresentou seu próprio plano no ano seguinte.
O governo nacional está pensando grande. Estabeleceu uma meta ambiciosa de acrescentar 20 gigawatts de eletricidade de projetos conectados à grade de energia, e outros 2 gigawatts fora da grade.
“Estamos vendo um crescimento significativo, e a Índia irá se tornar um mercado muito substancial”, disse Tobias Engelmeier, diretor da empresa de consultoria Bridge To India, que trabalhou com a GTM na produção do relatório. Engelmeier afirma que a Índia poderá acrescentar mais de 3 gigawatts de energia solar por ano até 2016.
Faz sentido promover a energia solar em um país que tem fome de eletricidade e que precisa reduzir suas emissões de gases estufa. Cerca de 25% dos residentes do país não têm acesso a eletricidade – isto quer dizer 288 milhões de pessoas.
O país também se encontra entre os maiores emissores do mundo de gases estufa. Cerca de 80% da eletricidade da Índia vem de usinas de energia que queimam combustíveis fósseis como carvão e gás natural, de acordo com a Agência Internacional de Energia.
A Índia promete se tornar um crescente mercado solar num momento em que o crescimento na Europa desacelera. O mercado financeiro fraco tornou difícil levantar dinheiro para novas instalações. Mudanças em políticas de incentivos em dois grandes mercados, Alemanha e Itália, causaram incertezas este ano, e levaram empresas a brecar construções. No total, o mercado global de energia solar vai acrescentar 23.8 gigawatts de energia em 2011, um aumento de 34% sobre 2010, diz a IHS iSuppli, informa a Forbes.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Estudo aponta desmatamento e trabalho escravo na produção do aço


Estudo aponta desmatamento e trabalho escravo na produção do aço



Cadeia produtiva se inicia com a fabricação da matéria prima do metal na Amazônia e termina com a confecção de automóveis e eletrodomésticos
A cadeia produtiva de parte do aço proveniente da Amazônia brasileira e usado na fabricação de carros, geladeiras, computadores entre outros bens de consumo é insustentável. Ela começa com o desmatamento de áreas protegidas para a extração da madeira transformada em carvão vegetal que, por sua vez, abastece os fornos das siderúrgicas que produzem o ferro-gusa, matéria prima do aço. O processo inclui também a exploração do trabalho escravo.

Esta é a principal conclusão do levantamento “O Aço da Devastação”, realizado pelo Instituto Observatório Social (IOS), uma ONG ligada ao Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e divulgado na quarta-feira (22/6), em São Paulo.

“Informações como estas enriquecem as ferramentas disponíveis ao consumidor consciente na hora de escolher os fornecedores de quem comprar determinado produto, premiando as socialmente responsáveis e punindo aquelas que têm, em sua cadeia produtiva, práticas insustentáveis”, declara Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu.

A cadeia produtiva suja é um risco para qualquer negócio, já que a busca pelas informações dos processos produtivos tem crescido na sociedade – as ações de preservação ambiental são consideradas prioritárias por 65% dos consumidores brasileiros de acordo com a pesquisa Akatu – 2010. Segundo o procurador da República do Ministério Público Federal de Marabá, no Pará, Tiago Rabelo, se as empresas não se ajustarem, a próxima medida será enviar uma carta aos compradores internacionais. “Solicitaremos que eles suspendam a importação do ferro dessas siderúrgicas.”

“A cobrança crescente deve ter efeitos benéficos. Se o setor banir essas práticas prejudiciais, além de reduzir o desmatamento irregular e melhorar as condições de trabalho, também pode aumentar a competitividade”, explica Mattar.

Atualmente, a iniciativa “Conexões Sustentáveis: São Paulo – Amazônia”, que busca mobilizar as cadeias de valor dos setores da pecuária, da madeira e da soja por meio de pactos setoriais para a preservação da Floresta Amazônica e seus povos, é a principal ferramenta online à disposição do consumidor final para conhecer seus signatários. Ou seja, empresas, fornecedores e entidades civis e governamentais que se comprometeram a financiar, distribuir e comercializar produtos com certificação (ou que estejam em processo de regularização) e provenientes de fornecedores com cadeias produtivas limpas.

Clique aqui para conhecer os signatários de cada um desses pactos.

Cadastro de Empregadores Flagrados Explorando Trabalhadores na Condição Análoga à de Escravos, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a  Lista Suja do Trabalho Escravo, um sistema de busca facilitado desenvolvido pela Organização Internacional de Trabalho, o Instituto Ethos e a ONG Repórter Brasil, são as principais ferramentas disponíveis ao consumidor final, para que este identifique empregadores com trabalho escravo na sua cadeia produtiva.

O Estudo
O estudo mostra pela primeira vez quanto do carvão vegetal vem de desmatamentos ilegais ou foi produzido em condições desumanas: pelo menos quatro das 16 principais siderúrgicas na Amazônia usam carvão de origem não explicada.

O relatório ressalta que nem todo aço vem do desmatamento. Parte das siderúrgicas brasileiras, principalmente as do Sul e do Sudeste, usa carvão mineral, extraído de minas fora do Brasil. E mesmo as siderúrgicas que usam carvão vegetal se abastecem em parte com material proveniente de plantações de pinheiro e eucalipto, ou mesmo de desmatamentos legais. O problema é saber quem trabalha com carvão de origem irregular.

Foi o que fez o coordenador do estudo, o jornalista e pesquisador Marques Casara, do IOS. Ele investigou a procedência do carvão usado pelas maiores siderúrgicas produtoras de ferro-gusa na Amazônia. Oito delas são associadas ao Instituto Carvão Cidadão (ICC), órgão criado pelas próprias empresas em 2004 para fiscalizar as carvoarias. Casara obteve a lista de fornecedores de carvão de cada siderúrgica, em 2010 no ICC e estimou quanto carvão esses fornecedores poderiam produzir no máximo com seus fornos. Em seguida, cruzou os dados com a produção real das siderúrgicas. Das oito associadas ao ICC, apenas quatro siderúrgicas poderiam atender a sua demanda com os fornecedores cadastrados. A outra metade produzia mais em 2010 do que seria possível usando apenas carvão dos fornos registrados.

A diferença, segundo Casara, pode ser explicada por carvão de origem irregular. "Checamos quanto ferro-gusa é possível produzir com aquela quantidade de carvão. Nós usamos como base o relatório oficial das auditorias do ICC até dezembro de 2010, depois cruzamos com a quantidade de gusa vendida no mercado", diz Casara. “Parte deles usa madeira de origem clandestina para abastecer seus fornos e, além disso, mesmo entre os fornecedores cadastrados pode haver carvão ilegal”.

Clique aqui para ler o estudo completo.

Direitos humanos e trabalho escravo
"Na Amazônia, o trabalho escravo, o trabalho infantil e até mortes decorrentes de conflito de interesses são recorrentes. Os trabalhadores sofrem de doenças pulmonares graves causadas pela falta de material de proteção pelas jornadas extenuantes de trabalho”, diz o advogado Sergio Martins, coordenador da Sociedade Paraense de Direitos Humanos.

No último dia 24 de maio, o município de Nova Ipixuna, no Pará, ganhou notoriedade nacional devido ao assassinato do líder ambientalista José Cláudio Ribeiro, e de sua mulher, Maria do Espírito Santo. Depois de diversas denúncias de trabalho escravo e devastação florestal em carvoarias clandestinas da região, o casal foi morto em uma tocaia. A Polícia Federal desconfia que o crime tenha sido encomendado e investiga o caso.

Ibama: “as siderúrgicas sabem do carvão ilegal”
Segundo Casara, a indústria de ferro-gusa entraria em colapso se todo o processo fosse dentro das normas internacionais e das leis ambientais. "Se o uso de madeira ilegal nas carvoarias fosse interrompido, a produção de ferro-gusa entraria em colapso. Isso aconteceria também em Minas Gerais e Mato Grosso".
“As siderúrgicas sabem do carvão ilegal”, afirma o diretor de proteção ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama), Luciano Menezes Evaristo. “Pela legislação, as siderúrgicas deveriam plantar suas florestas para produzir carvão, mas elas não cumprem a lei e estão acabando com a Amazônia.”

Evaristo aponta dados do Ibama que indicam que só em Nova Ipixuna, no Pará, desde março deste ano, o Ibama fechou nove serrarias que fornecem madeira para as carvoarias, destruiu 120 fornos e aplicou R$ 2,8 milhões em multas. No ano passado, o órgão havia fechado sete serrarias na região.

“O relatório compila informações que já tínhamos”, disse o procurador Rabelo, que também teve acesso ao documento. “O passo agora é abrir uma ação civil pública para apurar essas denúncias e punir as empresas.”

Outro lado
Segundo o estudo, a Siderúrgica do Pará (Sidepar) apresenta um excedente de produção de 155%, a Margusa (72%), a Gusa Nordeste (54%) e a Viena (49%). O Akatu procurou as quatro empresas siderúrgicas. Por enquanto, elas não se pronunciaram.

Em São Paulo, 21 empresas madeireiras operam com certificação

Em São Paulo, 21 empresas madeireiras operam com certificação

LIXO MARINHO APRESENTA DANOS ECONÔMICOS SIGNIFICATIVOS


LIXO MARINHO APRESENTA DANOS ECONÔMICOS SIGNIFICATIVOS
 
Um estudo recente apresentou uma estimativa de que o lixo marinho na região da Ásia-Pacífico representa um custo provável de US$ 1.26 bilhões de prejuízo anual às indústrias marinhas.
 
  
É isso que você verá em frente a uma vila de pescadores em Anilao, Batangas, Filipinas.
Lixo e plástico boiando ao redor.
isso© Peri Paleracio/Marine Photobank

O lixo marinho não causa apenas danos ambientais, mas representa também custos significativos para a indústria. Um estudo recente  apresentou uma estimativa de que o lixo marinho na região da Ásia-Pacífico representa um custo provável de US$ 1.26 bilhões de prejuízo anual às indústrias marinhas. Opções de políticas para a redução deste custo estão sendo exploradas.
O lixo marinho, ou detrito, está espalhado globalmente. Estima-se que aproximadamente 6.4 milhões de toneladas de lixo cheguem anualmente ao oceano. Esse lixo é composto por uma ampla gama de materiais que inclui plásticos, madeira e metal, provenientes principalmente de fontes terrestres e que podem ser transportados ao redor do mundo através das correntes oceânicas.
O estudo teve seu foco nos efeitos econômicos do lixo marinho na região da Ásia-Pacífico e calculou os custos do prejuízo às indústrias marinhas para as 21 economias da região. Estima-se que as indústrias marinhas (de transporte, turismo e pesca) sejam responsáveis por 3% do PIB desta região e, de acordo com estatísticas disponíveis no Japão, acredita-se que 0.3% do PIB do setor naval seja desperdiçado devido ao fator lixo. Por exemplo, se objetos flutuantes ficam enredados nas hélices das embarcações ou se os sistemas de resfriamento de motores ficarem bloqueados, o tempo disponível para a pesca fica reduzido enquanto que os custos com manutenção e reparos aumentam. A indústria do turismo também pode ser afetada se as praias estiverem cheias de lixo, o que pode deter os visitantes ou o desenvolvimento.
Com base nestes pressupostos, o estudo estima que o custo do lixo à indústria naval seja da ordem de US$ 1.26 bilhões por ano. É bem provável que esses números estejam subestimados, uma vez que dados sobre lixo marinho são escassos. Entretanto, o estudo evidencia claramente a importância do assunto. O lixo marinho também é perigoso para a vida selvagem e pode, portanto, reduzir os serviços ecossistêmicos – e este é outro aspecto importante a ser considerado em relação aos custos indiretos, mas como não há atualmente nenhum valor de mercado para estes serviços, o estudo não calculou esses custos.
Cálculos adicionais sugerem ainda que o custo para limpar os resíduos de plástico na região, seja no mar ou nas praias, equivale a 1.500 dólares por tonelada de resíduos, em média, embora os custos de cada limpeza possa variar consideravelmente (de US$ 100 – US$ 20.000 por tonelada), dependendo do tipo de resíduo e método utilizado para sua aplicação.
Os custos do prejuízo e da limpeza precisam ser considerados em comparação com os custos de prevenção, afirmam os pesquisadores, e uma política de metas deve ser instaurada a fim de que se estabeleça um padrão optimal de lixo no mar, o que seria mais viável economicamente do que uma meta de desperdício zero.
Não é possível estimar custos de atividades preventivas nesse estágio, mas estratégias viáveis são investigadas pelo estudo, que apela para uma estratégia de política mista, isto é, aquela que considera mais as ações do que as regulamentações. As regulamentações são abordagens que favorecem políticas governamentais, de acordo com algumas circunstâncias elas simplificam a determinação de quem é a responsabilidade pelo lixo e a aplicação das multas apropriadas. Entretanto, isso está relacionado somente aos casos de lixo em solo. Se o lixo “escapa” de sua fonte, fica difícil fazer-se cumprir as regulamentações, uma vez que não se tem mais certeza sobre a sua procedência. As regulamentações podem também banir as sacolas plásticas, a reciclagem por demanda ou o financiamento de tecnologias como os coletores de águas pluviais no sistema de esgotos.
Abordagens com base em comunidades voluntárias, tais como campanhas que combatem o lixo, também são bastante populares, mas o estudo argumenta que esforços maiores são necessários para modificar o comportamento público. Instrumentos baseados no mercado são subutilizados na prevenção ao lixo marinho, mas o estudo sugere que eles poderiam representar um papel mais importante em alguns casos. Alguns instrumentos possíveis para reduzir as taxas globais de produção de resíduos incluem esquemas de reembolso de depósito, taxação de produtos de plástico para desencorajar sua compra e incentivo a utilização de embalagens recicláveis.
Clique aqui  para ler a versão original em inglês
Clique aqui para solicitar o estudo
O conteúdo e pontos de vista incluídos no Science for Environment Policy são baseados em pesquisas independentes revisadas por parceiros e não refletem necessariamente a posição da European Commission. Science for Environment Policy“: European Commission DG Environment News Alert Service, edited by SCU, The University of the West of England, Bristol.
Tradução: Miriam Santini mi.santini@terra.com.br   
Fonte: Global Garbage / Mercado Ético

sábado, 10 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Senado aprova projeto do novo Código Florestal

Senado aprova projeto do novo Código Florestal



O plenário do Senado rejeitou os quatro últimos destaques ao novo Código Florestal, informou a Agência Senado. Com a decisão, foi aprovado o substitutivo dos senadores Jorge Viana (PT-AC) e Luiz Henrique (PMDB-SC) ao texto de Aldo Rebelo (PCdoB-SP), hoje ministro do Esporte. A matéria agora volta à Câmara. O texto pode ser apreciado pelos deputados ainda nesta semana.

Vinte e seis emendas propostas pelos senadores foram incluídas no texto. Outras 56 alterações foram rejeitadas durante a votação desta terça-feira. O debate durou cinco horas. Um dos principais pontos de atrito entre os parlamentares dizia respeito à utilização de parte das áreas de manguezais para a produção de camarão. Pelo texto aprovado no Senado, a atividade fica permitida.

Conjunto de leis que regula a ocupação do solo em território nacional, o Código Florestal vem sendo debatido desde 2008. A revisão aprovada pelos parlamentares prevê uma série de modificações na lei original, datada de 1965.

O código em vigor, por exemplo, proíbe sumariamente a ocupação de encostas. O novo texto permite que ela seja feita em áreas de inclinação entre 25 e 45 graus. O novo código também determina que se preservem 15 metros em cada margem de rios com até 10 metros de largura -- a legislação anterior obrigava a preservação de 30 metros em cada margem. As bacias hidrográficas com áreas desmatadas podem, porém, ter as áreas de preservação permanente ampliadas.

Ainda conforme o novo texto, a proporção de terras a serem preservadas em reservas legais permanece a mesma do código original. O número varia conforme a região: na Amazônia, 80% de floresta e 35% de cerrado; nos demais biomas, 20% da vegetação nativa. Pela nova lei, porém, só os grandes proprietários são obrigados a recuperar as áreas desmatadas além do permitido.

Apesar do esforço dos parlamentares para conciliar a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico, a nova lei peca por ser generalista. A anistia aos pequenos e médios proprietários de terra, por exemplo, pode não causa grandes danos à Amazônia (onde a quantidade de locais a serem reflorestados cai apenas 14% com a nova lei), mas deve ter um impacto bem maior na Mata Atlântica (onde essa quantia é reduzida em 50%).





E você, o que acha deste novo código? Concorda? tem restrições? Discorda? 
Dê sua opinião!

“Sustentabilidade planetária, onde eu entro nisso?”



Fábio Feldmann resume atuais questões ambientais em livro

A obra “Sustentabilidade planetária, onde eu entro nisso?”, do ambientalista e consultor Fabio Feldmann, expõe de forma didática os principais desafios ambientais da humanidade e propõe soluções para superá-los. O lançamento do livro acontece em 13/12, em SP, e contará com palestra do autor

Debora Spitzcovsky

Feldmann resume atuais questões ambientais em livro


Quer saber o que você tem a ver com a atual situação do planeta? Em seu novo livro, Sustentabilidade planetária, onde eu entro nisso?, o ambientalista e consultor Fabio Feldmann expõe, de forma didática, como as ações humanas têm impactado no meio ambiente e analisa o que precisa ser feito de agora em diante para superarmos os principais desafios ambientais da humanidade.

Para facilitar o entendimento do leitor, Feldmann conta com o apoio de fotografias, ilustrações e estudos recentes sobre o assunto, elaborados por instituições nacionais e internacionais.

Além disso, o autor destaca, a partir de grifos de marca texto, as principais informações de cada capítulo e divide as atuais questões ambientais em diferentes temas. Entre eles:
- água;
- poluição;
- grandes cidades;
- queimadas;
- doenças;
- fome e
- sustentabilidade empresarial.

"A convivência do homem com o planeta deve ser revista sob todos os pontos de vista: desde o individual, das ações cotidianas, até os comunitários e empresariais, pautada por uma postura mais responsável e educativa", acredita Feldmann, que considera que o maior de todos os desafios da humanidade é fazer as pessoas entenderem que atitudes tomadas na esfera pessoal podem, sim, fazer a diferença em um assunto de magnitude tão ampla, como o aquecimento global.

O lançamento de Sustentabilidade planetária, onde eu entro nisso? - que é apresentado pelo Ministério da Cultura - acontece no dia 13/12, em São Paulo, na Livraria da Vila, e contará com palestra do autor. Os interessados em comparecer não precisam realizar inscrição prévia.

Sustentabilidade planetária, onde eu entro nisso?
Autor: Fabio Feldmann
Terra Virgem Editora
192 páginas

Lançamento
Data: 13/12
Horário: 19h
Local: Livraria da Vila
Endereço: Alameda Lorena, nº 1731, Jardim Paulista - São Paulo/SP

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Estatísticas de Reciclagem - Lixo

O lixo é uma fonte de riquezas.


  • O lixo é uma fonte de riquezas. As indústrias de reciclagem produzem papéis, folhas de alumínio, lâminas de borracha, fibras e energia elétrica, gerada com a combustão.
  • No Brasil, a cada ano são desperdiçados R$ 4,6 bilhões porque não se recicla tudo o que poderia.
  • O Brasil é considerado um grande "reciclador" de alumínio, mas ainda reaproveita pouco os vidros, o plástico, as latas de ferro e os pneus que consome.
  • A cidade de São Paulo produz mais de 12.000 toneladas de lixo por dia, com este lixo, em uma semana dá para encher um estádio para 80.000 pessoas.
  • Se toda água do planeta coubesse em um litro, a água doce corresponderia a uma colher de chá.
  • Somente 37% do papel de escritório é realmente reciclado, o resto é queimado. Por outro lado, cerca de 60% do papel ondulado é reciclado no Brasil.
  • Um litro de óleo combustível usado pode contaminar 1.000.000 de litros de água.
  • Menos de 50% de produção nacional de papel ondulado ou papelão é reciclado atualmente, o que corresponde a cerca de 720 mil toneladas de papel ondulado. O restante é jogado fora ou inutilizado.
  • Pesquisas indicam que cada ser humano produz, em média, um pouco mais de 1 quilo de lixo por dia. Atualmente, a produção anual de lixo em todo o planeta é de aproximadamente 400 milhões de toneladas.
Perfil do lixo produzido nas grandes cidades brasileiras:
1. 39%: papel e papelão
2. 16%: metais ferrosos
3. 15%: vidro
4. 8%: rejeito
5. 7%: plástico filme
6. 2%: embalagens longa vida
7. 1%: alumínio

Redação Ambiente Brasil
 

Composição do lixo eletro-eletrônico

O gráfico abaixo, desenvolvido pelo GRID (Global Resource Information Database  -  Banco de dados de informações sobre recursos), um centro do UNEP (United Nations Environment Programme  - Programa para o meio-ambiente das Nações Unidas), mostra a distribuição da porcentagem representada por cada tipo de resíduo dentro da composição do lixo eletro-eletrônico (dados de 2006):
Elaborado por Claudia Heberlein para o projeto Vital Waste Graphics 2, 2006
O GRID também informa que uma porção cada vez maior dos resíduos municipais é formada por produtos eletro-eletrônicos e é o tipo de resíduo que mais cresce em todo o mundo. Na união européia, ele já representa 4% do lixo municipal. A figura é similar em todo o mundo e o crescimento da produção de lixo eletro-eletrônico é constante em todo o mundo.
Fonte: What is e-waste .
Tradução: lixoeletronico.org

sábado, 19 de novembro de 2011

RESÍDUOS ELETRO-ELETRÔNICOS

Há muito tempo venho pesquisando sobre este tipo de resíduo. 
Fico assustada e muito preocupada com o que tenho descoberto, visto e lido. Este é  um assunto muito complexo e por esta razão, e também para facilitar sua leitura vou dividi-lo em partes.


1ª PARTE: A GRANDE GERAÇÃO DE REE - As lixeiras do mundo desenvolvido

Entre os resíduos sólidos urbanos produzidos há um tipo específico, que merece nossa atenção, os resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos ao fim de seu ciclo de vida , também denominados resíduos tecnológicos.
Até o final de 2011, o mundo vai produzir 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico. É o equivalente a todo o detrito gerado por uma metrópole como São Paulo ao longo de oito anos. 
Apesar do volume, ninguém sabe o que fazer com computadores, TVs e celulares usados. Uma pequena parcela é reciclada por empresas interessadas em explorar metais usados na fabricação de componentes. A maior parte, no entanto, não recebe nenhum tipo de tratamento.
O e-lixo gerado em países ricos é incinerado, despejado em aterros sanitários ou exportado ilegalmente para lugares como China, Índia e Brasil.

Curiosidade (texto):
A China está tentando descobrir o que fazer com montanhas de lixo eletrônico, já que cada vez mais computadores e outros aparelhos estão sendo jogados em lixões

"O número de televisões, máquinas de lavar, geladeiras, ar-condicionados e computadores em uso na China se aproximavam dos 900 milhões em 2003. Desses, 28 milhões já foram ‘‘aposentados"‘‘.

Os fabricantes estariam envolvidos em descartar o lixo de forma segura e o governo forneceria fundos e apoio, informou a agência Xinhua, citando o projeto da Comissão estatal de Desenvolvimento e Reforma.

"A falta de uma maneira efetiva de reciclar e tratar restos de produtos eletrônicos é não só um desperdício de recursos, mas representa riscos ao meio ambiente e aos consumidores", disse uma autoridade.

fonte: Yahoo! Notícias - www.yahoo.com.br