segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Lixo eletrônico pode ser bom negócio



Lixo eletrônico pode ser bom negócio




José Eduardo Mendonça - 12/12/2011 às 12:43
288 milhões ainda não têm acesso a energia
A Europa vem sendo o maior mercado de energia solar há anos, mas cedeu parte da atração para a Índia, país que se torna uma nova fronteira para fabricantes americanos.
A produção de energia elétrica solar indiana deve chegar a 141 megawatts este ano, de acordo com um novo relatório da GTM Research. O número pode não ser grande, considerando que países como Alemanha e Itália instalam gigawatts todos os anos. Mas há dois anos, a Índia não tinha um mercado de energia solar. Então, o governo do estado de Gujarat lançou um programa de incentivo em 2009. O governo nacional apresentou seu próprio plano no ano seguinte.
O governo nacional está pensando grande. Estabeleceu uma meta ambiciosa de acrescentar 20 gigawatts de eletricidade de projetos conectados à grade de energia, e outros 2 gigawatts fora da grade.
“Estamos vendo um crescimento significativo, e a Índia irá se tornar um mercado muito substancial”, disse Tobias Engelmeier, diretor da empresa de consultoria Bridge To India, que trabalhou com a GTM na produção do relatório. Engelmeier afirma que a Índia poderá acrescentar mais de 3 gigawatts de energia solar por ano até 2016.
Faz sentido promover a energia solar em um país que tem fome de eletricidade e que precisa reduzir suas emissões de gases estufa. Cerca de 25% dos residentes do país não têm acesso a eletricidade – isto quer dizer 288 milhões de pessoas.
O país também se encontra entre os maiores emissores do mundo de gases estufa. Cerca de 80% da eletricidade da Índia vem de usinas de energia que queimam combustíveis fósseis como carvão e gás natural, de acordo com a Agência Internacional de Energia.
A Índia promete se tornar um crescente mercado solar num momento em que o crescimento na Europa desacelera. O mercado financeiro fraco tornou difícil levantar dinheiro para novas instalações. Mudanças em políticas de incentivos em dois grandes mercados, Alemanha e Itália, causaram incertezas este ano, e levaram empresas a brecar construções. No total, o mercado global de energia solar vai acrescentar 23.8 gigawatts de energia em 2011, um aumento de 34% sobre 2010, diz a IHS iSuppli, informa a Forbes.

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