José Eduardo Mendonça -
Idéia é purificar ambientes fechados
Uma pesquisadora está estudando materiais que usam a luz, ou a escuridão, para purificar ar carregado de toxinas prejudiciais à saúde humana ou ao ambiente.
A pesquisa, conduzida por Manindu Weerasinghe, da Universidade do Estado de Kansas, poderá um dia levar a filtros, umidificadores e outros dispositivos que consigam desintoxicar o ar em ambientes fechados, como fábricas ou lares. “Os poluentes em áreas fechadas, de coisas como asbestos, móveis ou carpete novo, podem ser muito perigosos, mesmo em quantidades pequenas.”, disse ela ao .
Para sua pesquisa, Weerasinghe está testando e analisando fotocatalisadores e catalisadores de escuridão, materiais feitos pela ligação química de um metal com oxigênio. Os fotocalisadores testados são feitos de cromo ou vanádio com titânio. O cobalto é usado no caso dos catalisadores no escuro.
Weerasinghe está também acrescentando quantidades variadas de sílica pura a cada mistura. A sílica é o material usado para fazer vidro e cerâmica e serve como um isolador em reações químicas.
“O vidro não é tóxico e a sílica é muito abundante e barata, e por isso pode ser um bom material a se usar para sairmos da escala de laboratório para uma escala industrial de produção,” disse Weerasinghe.
Cada catalisador é testado em uma câmara cheia de poluentes do ar. O oxigênio é acrescentado e o catalisador provoca uma reação química que converte os poluentes em níveis menores e menos daninhos de dióxido de carbono. Embora o CO2 não seja um subproduto ideal, ele é produzido em quantidade tão pequena que resulta em menos problemas para a saúde e o ambiente do que os poluentes, segundo a pesquisadora.
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