A plataforma Myrte, como é denominada, conta com 3.700 m² de painéis solares e uma potência máxima de 560 quilowatts de eletricidade. Ela produz hidrogênio a partir de energia solar e depois recombina com o oxigênio em uma célula de combustível para produzir eletricidade.
Extremamente compactas, as quatro células de combustível produzem um total de 100 quilowatts de eletricidade, capacidade que deve dobrar nos próximos meses com a instalação de um bloco que combinará a produção de hidrogênio e eletricidade.
Incentivo
A Córsega é uma das regiões insulares francesas que não conta com grandes redes elétricas e vêm investindo pesados em energias renováveis nos últimos anos. No entanto, a dificuldade de armazenamento impede a geração de energia em grande escala oriundos dos sistemas eólicos e solar. Foi assim que surgiu o estímulo necessário para a implantação da plataforma de hidrogênio.
Além disso, nas ilhas, as redes elétricas são muito pequenas para suportar os cortes brutais de uma produção irregular, conforme explicou o pesquisador da Universidade da Córsega que dirigiu o programa, Phillipe Pogi.
Resultado de quase três anos de trabalho, a plataforma Myrte custou 21 milhões de euros, financiados pelo conselho regional, o governo central e a União Europeia. Caso apresente os resultados esperados, uma unidade em escala industrial comerá a operar até 2015.
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