Em estudo para avaliar o impacto das transformações do clima em espécies
de plantas e animais, grupo de cientistas calcula a velocidade média das
mudanças. No Hemisfério Norte ela é mais acelerada do que no Sul
Pela primeira vez, um grupo de cientistas de países diversos
quantificou a velocidade com que o clima da Terra muda. O estudo O ritmo da mudança climática em ecossistemas marinhos e
terrestres, publicado na Revista Science*, estabeleceu que
o avanço dos regimes térmicos ocorre em velocidade média de 27 quilômetros por
década. No Hemisfério Norte o deslocamento é de 37 quilômetros por década,
enquanto no Sul é de 17 quilômetros a cada dez anos.
Nos dois hemisférios, a mudança climática desloca os regimes climáticos e suas espécies distanciando-se da linha do Equador. No caso do Hemisfério Norte vão rumo a latitudes setentrionais. No Hemisfério Sul, em direção ao Polo Sul. A análise também detectou o surgimento de regimes climáticos mais quentes no paralelo 0, da linha do Equador, o que ameaça a sobrevivência da biodiversidade local.
Ainda foi constatado que, dentro do período de estudo, que foi o de 50 anos, os ecossistemas terrestres se aqueceram três vezes mais do que os marítimos. Por isso, as espécies alteraram seu ciclo produtivo ou se deslocaram para sobreviver.
O problema ocorre quando elas não têm mais para onde migrar. A pesquisadora coautora do estudoJohanna Holding, do Instituto Mediterrâneo de Estudos Avançados, destacou que a falta de continuidade dos oceanos, como no caso do Mar Mediterrâneo, que é fechado pelo continente europeu, impede que as espécies migrem para o norte. No caso do Ártico, o impedimento é que as espécies não encontrem lugares mais frios para migrar.
Os cientistas também cronometraram a precocidade da chegada da primavera e concluíram que seu sinal térmico se adianta entre um e dois dias a cada década.
Carlos Duarte, do CSIC - Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha, que também participou do estudo, declarou que, para prever as mudanças na biodiversidade, mais importante do que saber o aumento da temperatura global é o conhecimento da velocidade da mudança climática.
Nos dois hemisférios, a mudança climática desloca os regimes climáticos e suas espécies distanciando-se da linha do Equador. No caso do Hemisfério Norte vão rumo a latitudes setentrionais. No Hemisfério Sul, em direção ao Polo Sul. A análise também detectou o surgimento de regimes climáticos mais quentes no paralelo 0, da linha do Equador, o que ameaça a sobrevivência da biodiversidade local.
Ainda foi constatado que, dentro do período de estudo, que foi o de 50 anos, os ecossistemas terrestres se aqueceram três vezes mais do que os marítimos. Por isso, as espécies alteraram seu ciclo produtivo ou se deslocaram para sobreviver.
O problema ocorre quando elas não têm mais para onde migrar. A pesquisadora coautora do estudoJohanna Holding, do Instituto Mediterrâneo de Estudos Avançados, destacou que a falta de continuidade dos oceanos, como no caso do Mar Mediterrâneo, que é fechado pelo continente europeu, impede que as espécies migrem para o norte. No caso do Ártico, o impedimento é que as espécies não encontrem lugares mais frios para migrar.
Os cientistas também cronometraram a precocidade da chegada da primavera e concluíram que seu sinal térmico se adianta entre um e dois dias a cada década.
Carlos Duarte, do CSIC - Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha, que também participou do estudo, declarou que, para prever as mudanças na biodiversidade, mais importante do que saber o aumento da temperatura global é o conhecimento da velocidade da mudança climática.
O interessante é perceber a falta de conscientização das pessoas quanto a problemática tão séria. A contar da data do previsto de 50 anos, alguns já se passaram e nós não temos a dimensão de que que "50 anos", é muito curto...
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